COB realiza imersão para membros da CACOB e novos Presidentes de Confederações

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está aberto para o Movimento Olímpico brasileiro. Os novos membros da Comissão de Atletas do COB (CACOB) e Presidentes de Confederações, além dos representantes das novas modalidades que ingressam no programa olímpico para o ciclo Los Angeles 2028 (beisebol/softbol, críquete, flag football, lacrosse e squash), participaram de uma grande imersão em todo o trabalho e os projetos que estão previstos para os próximos anos. O evento foi realizado nesta terça-feira, 28/01, no Centro de Treinamento do COB, no Rio de Janeiro. A abertura foi feita pelo Presidente do COB Marco La Porta. 

"É uma honra para o COB implementar essa reunião de apresentação da instituição para os novos membros do movimento olímpico brasileiro, da CACOB e confederações. Já falamos há muito tempo sobre a importância de construirmos um futuro melhor juntos, para confederações e atletas, e esse projeto tem início nessa imersão. Mostramos nosso organograma, apresentamos os gestores, parte do nosso plano de trabalho inicial e criamos conexões reais. É só o início do que pretendemos realizar nesta gestão" disse Marco La Porta, Presidente do COB. 

La Porta falou sobre os pilares de gestão para o ciclo Los Angeles 2028 e o Planejamento Estratégico do COB para os próximos quatro anos. O campeão olímpico e diretor-geral Emanuel Rego descreveu as premissas para atuação da Diretoria Geral. Com apoio dos profissionais, foram tratados temas como Programa Gestão, Ética e Transparência, Compliance e Jurídico. Ainda pela manhã, Manoela Penna, Diretora de Comunicação e Marketing, explicitou o funcionamento da área e o foco de atuação na nova gestão. Além disso, foram fornecidas informações de oportunidades de atuação em conjunto tanto em coberturas quanto nas mídias sociais e canal do Time Brasil no Youtube. 

 

Para Cristiane Kajiwara, presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), responsável pelo flag football no país, a imersão foi importante para entender a dimensão do COB e o profissionalismo com que o esporte olímpico é conduzido. “Para nós é uma novidade muito boa ter essa experiência, essa vivência, esse intercâmbio. Sempre foi um sonho estar vivendo esse momento olímpico. Pudemos conhecer o pessoal das novas diretorias e entendemos onde realmente precisamos começar a trabalhar. O que eu acho muito bacana também é que sempre o Comitê Olímpico leva a gente a pensar fora um pouco da caixinha, não só naquela parte do alto rendimento. Também em como influenciar e estar impactando mais pessoas, a comunidade em si. Então, essa reflexão é muito bacana sempre”, completou. 

Na parte da tarde, a Diretoria de Esportes, que terá a consultoria de Jorge Bichara, apresentou as mudanças que serão realizadas na área e o que será mantido em termos de trabalho em conjunto com as Confederações. Entre os temas debatidos, estão Planejamento e Gestão Esportiva, Jogos Internacionais, Infraestrutura e Formação e Serviços Médicos. 

Marcelo Vido, Diretor de Operações, que compreende as áreas administrativa e financeira, também detalhou as ações que serão realizadas em prol do Movimento Olímpico de acordo com o orçamento previsto para 2025.

Para Rafael Silva “Baby”, judoca dono de três medalhas olímpicas de bronze, individual em Londres 2012 e Rio 2016 e por equipes em Paris 2024, conhecer mais sobre o funcionamento do COB e as responsabilidades de cada área irá facilitar a atuação dentro da CACOB. “Achei essa imersão importante na questão de conhecer cada área e saber onde a CACOB vai poder atuar e contribuir. A gente é órgão consultivo e o modelo de gestão que está se apresentando é um modelo participativo de decisão, de colegiado. A CACOB vai estar cada vez mais inserida em cada setor ali para poder contribuir. Vamos nos reunir para poder nos posicionarmos da melhor maneira possível”.

 

Além disso, o judoca eleito vice-presidente da CACOB destacou que ficou impressionado com o tamanho do que foi apresentado. “Os números são bem grandes e assustadores. Toda vez que você vai falar de um evento ou do feedback das redes sociais são números bem grandes. Temos que nos preparar à altura para poder contribuir e potencializar ainda mais, pensando, é claro, na atividade fim de todo o Comitê Olímpico e das Confederações que são os atletas”, finalizou o judoca medalhista olímpico.