Marco La Porta destaca papel do COB na criação de Nação Esportiva

Reconhecido por ser o responsável pelo alto rendimento do esporte olímpico brasileiro, o COB inicia uma nova gestão com um olhar mais amplo sobre o tema. Durante a celebração da posse da diretoria para o ciclo Los Angeles 2028 nesta quinta-feira, 30, no Rio de Janeiro, o Presidente Marco La Porta deixou claro a maior preocupação com o desenvolvimento da prática esportiva no Brasil. 

“Antes de ser potência olímpica, precisamos ser uma Nação Esportiva. Países que costumam frequentar o Top 10 do quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos investem alto integrando esporte com educação, com saúde, com cultura e colhem os frutos com um aumento da base praticante que revelam os futuros medalhistas. Como Presidente do COB, terei junto com a minha vice-presidente, Yane Marques, um símbolo de que é possível, e com um time extremamente capaz, o desafio de nos próximos anos lutar pela ampliação da base de praticantes esportivos. Figurar no top 10 do quadro de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos e se tornar potência olímpica são temas recorrentes, mas liderar essa união dos mais diversos entes no desenvolvimento de um trabalho mais abrangente será a missão a partir de agora”, disse La Porta 

“Sem base não tem alto rendimento. O COB não pode se omitir e precisa liderar esse processo. Contamos com todos: Comitê Brasileiro de Clubes, Confederação Brasileira do Desporto Escolar, Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Comitê Paralímpico Brasileiro, Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos, Forças Armadas, deputados, senadores, ministros, governantes, empresas, todos juntos por uma Nação Esportiva”, completou La Porta. 

Entre os pilares para a formação de uma Nação Esportiva em que o COB irá atuar estão:

- Ser o braço técnico, que leva conhecimento e treinamento aos quatro cantos do país;

- Buscar contribuir na melhora da estrutura física dos Centro de Treinamentos já existentes;

- Eventualmente colaborar na criação de novos espaços para a prática esportiva;

- Apoiar e desenvolver estratégias/projetos que fortaleçam a base do esporte olímpico brasileiro, inspirando-se em modelos de sucesso, como o do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e outros comitês internacionais;

- Trabalhar pela manutenção da Lei de Incentivo ao Esporte como política pública permanente;

- Trabalhar pela isenção de Imposto de Importação ou do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importação de equipamentos ou materiais esportivos para competições, treinamento e preparação de equipes brasileiras.

“Os ídolos seguirão sendo o maior patrimônio do Comitê Olímpico do Brasil. Como digo sempre, o altíssimo rendimento é a inspiração, mas é exceção. Menos de 0,1% dos atletas conseguem se tornar olímpicos, e o grande legado esportivo está justamente nos outros 99,99%. Estes se formam cidadãos através do esporte e levarão adiante essa onda de transformação para suas comunidades”, destacou o Presidente do COB. 

O evento foi uma verdadeira celebração do Movimento Olímpico brasileiro e reuniu atletas do presente e do passado, entre eles inúmeros medalhistas olímpicos, que escrevem a história do esporte nacional. Dirigentes, gestores, treinadores, patrocinadores, políticos, entre outros diversos representantes do mercado esportivo também prestigiaram a primeira apresentação pública da nova gestão do COB.