COBCast: Philipe Chateubrian projeta Jogos Olímpicos e se vê na briga por medalha em Paris
Atirador participou do programa e falou contou várias curiosidades sobre a carreira, modalidade e muitos outros assuntos
O atirador Philipe Chateubrian foi o primeiro atleta do Brasil a conquistar uma vaga individual para os Jogos Olímpicos Paris 2024. Em novembro de 2022, ele venceu o Campeonato das Américas e garantiu a classificação do país na pistola de ar 10m.
Agora, com a competição se aproximando, Philipe vive a expectativa de ser confirmado na delegação. A vaga não é nominal, mas os critérios estabelecidos pela confederação da modalidade prestigiam o atleta que a conquistou. Assim, apenas algo muito excepcional tira o atirador de Paris.
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Em sua participação no COBCast, Philipe projetou uma competição difícil na França, mas disse se ver em condições de brigar por uma medalha.
"Eu não parei de sonhar. Eu busco ter meu melhor rendimento, meu maior resultado possível. Tenho trabalhado nisso todos os dias, pra que seja real esse feito. Respeito todos os concorrentes, o nível é altíssimo. Tem campeão olímpico, mundial, de etapas de Copa do Mundo... O nível é alto, mas sonhar é de graça e trabalhando a gente consegue realizar nossos objetivos. É assim que vou para Paris", analisou.
"Hoje eu consegui desenvolver meu potencial técnico para estar em uma final olímpica. E estando lá, o nível é que os atletas que chegaram até ali estão muito parelhos. O que vai definir ali é a capacidade de concentração, foco... A medalha é difícil, mas quem conseguir se concentrar no foco e no processo, vai entender que a medalha é consequência. Mantendo esse comportamento, é sim possível conquistar uma medalha olímpica", disse.
Na visão de Philipe, o trabalho desenvolvido em parceria com o COB tem sido fundamental para os resultados recentes obtidos.
"Foi realmente muito diferente o que consegui atingir depois de ter começado esse trabalho com a equipe multidisciplinar do COB. É muito legal ver o suporte que nos dão. Tem a sensação de equipe, de estar todo mundo trabalhando junto. Já fiz testes de força com o Laboratório Olímpico também. Trabalho com nutricionista, psicologia, preparação... Esse trabalho todo ao longo do tempo, vem dando resultado", completou.
Durante a participação no COBCast, o atirador também contou vários detalhes sobre a modalidade, curiosidades que viveu por conta do armamento usado como equipamento esportivo, relembrou o passado como jogador de futebol, entre vários outros assuntos.