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Comissão de Atletas

Comissão de Atletas do COB se reúne nos Jogos da Juventude

Representantes da CACOB conhecem de perto a organização do principal evento esportivo de base do país

Por Comitê Olímpico do Brasil

16 de set, 2022 às 13:07 | 3 min de leitura

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A Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (CACOB) se reuniu nesta sexta-feira, dia 16, em Aracaju, durante os Jogos da Juventude. No encontro na capital sergipana, em que 12 dos 25 integrantes estiverem fisicamente presentes (além de outros 9 de forma remota), os atletas da Comissão tiveram a chance de uma atualização da preparação das próximas missões brasileiras, como os Jogos Sul-americanos em Assunção no mês que vem, os Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e os Jogos Olímpicos Paris 2024. Além disso, os representantes da CACOB conheceram de perto toda estrutura e organização envolvida nos Jogos da Juventude. Eles puderam ainda assistir às competições, interagir com a nova geração do esporte brasileiro e se divertir nas atividades montadas no Centro de Convivências do evento.

“Nós nos reunimos semanalmente de forma remota. Mas todas as oportunidades que temos de encontros presenciais nós abraçamos e fazemos acontecer”, afirmou Yane Marques, medalhista olímpica em Londres 2012 e presidente da CACOB, que relatou os principais pontos abordados no encontro. “Tivemos o diretor-geral do COB Rogério Sampaio tirando umas dúvidas que nós da comissão tínhamos e respondendo a alguns questionamentos nossos. Além disso, o Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB, nos contou dos desafios que envolvem as missões que vem por aí. E é muita coisa. Um trabalho realmente grande”, diz Yane.

Para ela, momentos como este são exatamente o que ela espera que aconteça para o engajamento cada vez maior de atletas na gestão do esporte brasileiro. “Serve também para valorizarmos as missões – coisa que talvez passe um pouco despercebida se você está apenas competindo”, explica. 

Neste sentido, poder se reunir nos Jogos da Juventude é também uma forma de garantir que este reconhecimento seja cada vez maior. “Nós entendemos que faz parte do nosso trabalho estar presente em eventos como este para estarmos perto destes jovens. Somos atletas olímpicos, coisa que muitos deles querem ser. Podemos servir de inspiração”, acredita Yane.

Mas não apenas para o desempenho esportivo em si. “E se pudermos estimular neles uma militância nas suas modalidades, ainda melhor. E isso nós fazemos informalmente, quando eles pedem uma foto e nós podemos conversar um pouco. Perguntamos se eles se envolvem com seus esportes no âmbito de suas federações, por exemplo. Deixamos algumas pílulas de provocação”, conta.

Isto porque Yane destaca que um atleta não consegue destaque se não for trabalhando com a gestão atrás dele. “Se eu treinar sozinha não vou a lugar algum. Preciso da fisiologia. Preciso de quem pode me ajudar a ir para campings de treinamento, quem me ajude com material esportivo. A máquina é uma só e estamos inseridos nela”, descreve. 

Portanto, estar nos Jogos da Juventude e conhecer melhor o trabalho do Comitê Olímpico do Brasil na organização do evento são extremamente importantes. “É realmente uma equipe top, todos apaixonados por esporte. A gente se sente bem em ser parte disso. E queremos fazer sempre mais”, conclui.

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