Brasil se impõe diante da Bolívia no handebol feminino e faz placar impressionante: 54 a 1

Do alto de seus 32 anos, Jéssica Oliveira não consegue se lembrar se, alguma outra vez na carreira, deixou a quadra invicta, sem tomar um gol sequer. Neste sábado (8), a goleira atuou no primeiro tempo e não foi vazada na vitória por impressionantes 54 a 1 sobre a Bolívia. Com três vitórias, o Brasil é a única equipe ainda invicta na disputa do handebol feminino nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022.

Diante do lanterna da competição, o Brasil variou a escalação. O técnico Cristiano Rocha aproveitou para dar rodagem a jogadoras que atuaram menos nas duas primeiras partidas. Ana Paula Rodrigues, que na véspera tornou-se a atleta com mais jogos pela seleção, foi uma espectadora de luxo do banco de reservas. 

Com a defesa armada e o ataque eficiente, a seleção fechou o primeiro tempo vencendo por 26 a 0.

“Acho que esse foi o primeiro jogo em que não levei gol. Não me lembro da última vez, sinceramente, até por ter uma carreira mais extensa. Quando a gente tem esses jogos, o que a gente bate muito na tecla é manter a concentração. É um jogo em que a gente sabe que se torna mais propício de lesão, contra um time que tem um pouquinho mais dificuldade de jogar, então às vezes se atrapalha em alguns contatos. A gente tem que se concentrar para evitar lesão e conseguir o melhor placar possível”, disse Jéssica.

Na segunda etapa, Geandra assumiu o posto. Tomou o único gol do Brasil na partida, momento em que a arena no complexo do Comitê Olímpico Paraguaio mais vibrou ao longo da uma hora de partida, em apoio às aguerridas bolivianas. Tímida, Geandra acompanhou Jéssica no discurso.

“Achei que o time está bem. Estamos conseguindo encaixar a defesa. A gente teve total atenção e conseguiu fazer um bom jogo. A gente está sempre jogando em alto nível e precisa manter a concentração para render o máximo e poder ajudar a equipe da melhor forma possível.”