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Dia das Mães: Rebeca Andrade e Etiene Medeiros contam o que admiram nas suas mães

Atletas homenageiam as mulheres guerreiras, autênticas e positivas que são essenciais para elas

Por Comitê Olímpico do Brasil

9 de mai, 2020 às 07:03 | 3 min de leitura

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Com um sorriso no rosto, a ginasta Rebeca Andrade fala de uma de suas paixões: a mãe Rosa Braga. A pandemia de COVID-19 não mudou a rotina de ligações diárias entre as duas. A atleta, que completou 21 anos no último dia 8 de maio, reconhece a importância de Rosa em sua vida, percebendo as semelhanças entre as duas. 

“Se sou uma pessoa forte, guerreira, que luta para chegar onde quer, tenho certeza que herdei isso dela. Acho que o companheirismo e o pensar no coletivo também. Minha mãe sempre se doou muito, sempre quis ver todo mundo bem e feliz. E admiro muito isso nela”, conta Rebeca. 

A ginasta, que começou na modalidade aos cinco anos, viu a luta da mãe para que ela seguisse seu sonho. “Ela enxergou meu talento e me apoiou, mesmo tendo que se desdobrar. Acho que isso é ser forte. Apoiar o sonho do outro, mesmo tendo que fazer sacrifícios”, recorda. Rosa, mãe de oito filhos, chegou a ter dois trabalhos para sustentar a família. Lamentação? Não com Dona Rosa. “É difícil vê-la triste, ela é muito alegre, positiva. Está sempre sorrindo, alegrando os outros. Quando estou me sentindo um pouco para baixo, ligo para escutar a voz dela. Na hora já me sinto melhor”, fala orgulhosa a filha do meio.


Alegria e autenticidade


 “Minha mãe é cômica, costumo dizer que ela não é um ser normal”, brinca a nadadora Etiene Medeiros, filha de Etiene Pires. Mãe e filha, que têm o mesmo nome e a mesma alegria, em casa são Eni e Eninha. Em Lagoa do Araçá, Recife (PE), Eni sempre acompanhou competições e foi quem incentivou os filhos e sobrinhos a praticarem esportes. Quando pequena, Eninha foi para a natação por causa de problemas respiratórios e se apaixonou. A primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro em um Mundial de Natação tem a mãe como exemplo.

 “Ela sempre foi muito guerreira, positiva, batalhadora; tem amor próprio e me ensinou a ser autêntica, nunca deixar de ser eu. Ela é tudo para mim, é muito importante na minha carreira: me incentiva, me apoia, está comigo nos momentos bons e ruins. Quando surgiam as dificuldades, com apenas um olhar, ela me dava apoio. Ela sempre foi o cuidado e dizia que estava aqui, do meu lado”, lembra com carinho a cinco vezes medalhista nos Jogos Pan-americanos Lima 2019: um ouro, duas pratas e dois bronzes.

Dona Etiene sabe que a filha está fazendo história na natação e seu coração se enche de orgulho. Já a nadadora sente a emoção da mãe. “Sempre que pode ela está presente nas competições. Quando era pequena, ela não ficava tão nervosa quanto hoje. Agora está mais emotiva. Acho que por ver que estou me tornando uma mulher, que cresci. Te amo, mainha”


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