Do norte para o topo: Amapá é campeão da 3ª divisão do vôlei masculino nos Jogos da Juventude

O Amapá é o novo campeão da terceira divisão do vôlei masculino nos Jogos da Juventude CAIXA 2025. A equipe entrou em quadra com uma mentalidade firme e determinada a fazer história. O resultado não deixou dúvidas: vitória por 2 sets a 0 (parciais de sobre o Rio Grande do Norte, em uma final dominada do início ao fim. Cada ponto foi comemorado com intensidade e explosão, mostrando a garra e a vontade do grupo de levar o título inédito para o estado.

Com apenas 17 anos, Tiago Castillo assumiu o papel de capitão da equipe amapaense e tornou-se referência para o grupo dentro e fora da quadra. Além de organizar o time, foi ele quem manteve viva a confiança e a união em cada momento decisivo. Sob sua liderança, a equipe transformou o lema “respeito, lealdade e verdade” em combustível para jogar com garra, superar obstáculos e conquistar um título histórico.

“Chegamos aqui com o objetivo de ganhar. Foram mais de quatro meses de treinos intensos, de muito esforço e dedicação. Dentro e fora de quadra, a gente se dá bem, e isso fez a diferença. Esse título vai para o nosso estado, para todo mundo que acreditou no nosso potencial”, disse, emocionado.

A história de Tiago com o vôlei começou por diversão, mas logo se transformou em paixão e em projeto de vida. Ao longo da caminhada, acumulou títulos em competições estaduais e experiência no Campeonato Brasileiro de Seleções (CBS). Para ele, a conquista em Brasília tem um peso especial.

“Sou muito grato por todo mundo que me apoiou. Esse título não é só meu, é do nosso grupo e de quem torceu pela gente”, disse.

Outro nome que brilhou na campanha foi o central Ícaro Messias, de 15 anos, que transformou cada lance em vibração e energia, contagiando a equipe em quadra. Com a conquista, ele terá agora a oportunidade de disputar a segunda divisão dos Jogos da Juventude CAIXA em 2026.

A trajetória de Ícaro no vôlei é recente, mas já cheia de conquistas. Ele começou na modalidade em 2023, quase por acaso, e logo se apaixonou pelo esporte. Desde então, treina e compete com disciplina, sempre com um objetivo em mente: honrar o estado que ama e que, segundo ele, merece maior reconhecimento no cenário esportivo nacional.

“O Amapá é a minha nação. Sempre vou honrar esse lugar onde cresci. Cada ponto foi comemorado como se fosse o último, porque representava muito mais do que um jogo: era o nosso grito de que o Amapá também pode conquistar grandes coisas”, contou.