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Emilio Strapasson, ex-atleta e Presidente da CBDG, será Chefe da Missão Milão-Cortina 2026

Dirigente que foi pioneiro na prática do skeleton no Brasil foi anunciado por Marco La Porta, Presidente do COB, no evento de 1 ano para os próximos Jogos Olímpicos de Inverno

Por Comitê Olímpico do Brasil

6 de fev, 2025 às 12:00 | 3 minutos de leitura

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Falta apenas um ano para os Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026. E para marcar a data, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) e a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) organizaram um grande evento na Arena Ice Brasil, em São Paulo. O ponto alto da celebração dos esportes de gelo e neve no Brasil foi o anúncio de Emilio Strapasson, ex-atleta de skeleton e atual Presidente da CBDG para o ciclo 2025-2028, como o Chefe da Missão Brasileira em Milão-Cortina 2026.

“Me sinto muito honrado com a indicação e agradecido ao Presidente Marco La Porta pela confiança. Ser Chefe de Missão é uma oportunidade de estar a serviço dos atletas desde agora, acompanhando a luta pela qualificação para os Jogos e preparando a logística da nossa delegação para que eles possam performar no seu máximo na Itália. Ser um atleta olímpico é uma conquista pessoal e coletiva, é a realização de um sonho e também é carregar a responsabilidade de representar todo um país. Meu trabalho será de dar todo o apoio, junto à equipe do COB e da CBDN, para que isso aconteça. Tenho certeza que teremos uma participação histórica no próximo ano”, disse Strapasson, que esteve perto de se classificar para Turim 2006.

Emilio Strapasson é empresário e gestor esportivo, conhecido por sua atuação no desenvolvimento dos esportes de inverno no Brasil. Nascido em Rio Grande (RS), Emilio foi o primeiro atleta de Skeleton do Brasil com participações em campeonatos continentais e no mundial de 2011, onde ficou entre os 30 melhores do mundo.

Após o fim do seu ciclo como atleta, se tornou o presidente da CBDG (2013-2017), quando sete atletas em três provas se classificaram para os Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014, colaborando para compor a maior delegação da história do Brasil em Jogos Olímpicos de Inverno com 13 atletas.

Tem atuação importante junto à Federação Internacional de Bobsled e Skeleton, estando no segundo mandato como membro do Comitê de Desenvolvimento, onde colabora com sua experiência em superar obstáculos para transformar uma nação tropical em potência esportiva de inverno. Curiosamente, o Brasil chega muito forte para a disputa do skeleton, com Nicole Silveira. Além dela, Lucas Pinheiro Braathen, no esqui alpino, se colocou entre os melhores do mundo. A expectativa é que o Brasil tenha de 15 a 20 atletas e esteja representado de 6 a 8 modalidades.

“A um ano dos Jogos e com os resultados que o Brasil vem alcançando nesta temporada, confesso que as expectativas crescem bastante. Nosso melhor resultado até hoje foi o 9° lugar de Isabel Clark em 2006, em Turim, na Itália, e por uma feliz coincidência, será 20 anos depois, também na Itália, que teremos a chance de melhorar esta marca. A previsão, portanto, é de levarmos a maior delegação e obter os melhores resultados da história na nossa 10a participação em edições dos Jogos Olímpicos de Inverno".

Economista de formação, tem especialização em Marketing e Business Inteligence (PUC/RS) e gestão esportiva pelo CAGE (Curso Avançado em Gestão Esportiva), curso oferecido pelo Instituto Olímpico Brasileiro.

O evento
A comemoração de 1 ano para os Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026 reuniu atletas, dirigentes do COB, da CBDG e da CBDN, autoridades como o Cônsul Geral de Primeira Classe em São Paulo, Domenico Fornara, imprensa e o Ginga, mascote do Time Brasil, que interagiu com praticantes de modalidades de gelo como curling, hóquei e patinação artística.

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