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COB Expo debate esporte como negócio em painel com Marcelo Vido e Geraldo Campestrini, do COB

Fórum discutiu o lugar do esporte na economia brasileira e apresentou cases de sucesso

Por Comitê Olímpico do Brasil

25 de set, 2025 às 16:51 | 4 minutos de leitura

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Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

O esporte brasileiro é uma parte relevante da economia nacional. A área, no entanto, ainda enfrenta desafios de governança e sustentabilidade financeira. Na COB Expo 2025, o painel “Esporte como negócio: como tornar entidades esportivas financeiramente sustentáveis” refletiu sobre como transformar o potencial econômico do esporte em desenvolvimento efetivo.

Marcelo Vido, diretor do Comitê Olímpico do Brasil, falou sobre a necessidade de "humanizar" números. "Hoje nosso maior desafio é fazer um orçamento amigável. Tenho o grande objetivo de humanizar os números, fazendo com que as pessoas entendam que o mais importante é o resultado da instituição. O nosso resultado, sem dúvida, é a conquista dos nossos atletas. Se cada área entender isso, a elaboração de um orçamento se torna muito mais colaborativa e integrada", afirma Vido.

Ele destacou também um dos maiores desafios do setor: reduzir a dependência histórica de recursos públicos e ampliar as fontes de receita. No caso do COB, Vido explicou como é organizada a gestão e a governança do Comitê, ressaltando a importância da divisão orçamentária estratégica conforme a organização de eventos do clube ou instituição.

"Hoje, 72% dos recursos do COB vêm das loterias, para serem repartidos entre premiações, áreas sociais, esportivas e governamentais. Queremos depender cada vez menos de recursos públicos. Por isso, nosso objetivo é aumentar a captação de recursos privados para financiar as atividades do Comitê, incluindo patrocínios para competições, em um pacote completo de eventos que levam à Olimpíada", disse.

O debate contou ainda com Geraldo Campestrini, gestor esportivo do COB; Ricardo Cacho Resende, diretor-geral da Confederação Brasileira de Ginástica; Carlos Augusto Ribeiro Ferreira Braga, presidente do conselho do Praia Clube; e com mediação de André Kfouri, comentarista da ESPN.

Geraldo Campestrini trouxe exemplos de trabalhos realizados com a WSL em Saquarema, o Franca Basquete Clube e a Ginástica Rítmica em Aracaju, destacando a importância de identificar o DNA da organização e onde se encontram as receitas para montar uma equipe básica.

"É importante entender o nosso tamanho, o nosso potencial enquanto organização, para onde ela vai, para onde caminha, onde estão as oportunidades de crescimento, quem é a nossa comunidade e quem vai consumir e incentivar o projeto", disse Geraldo.

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