Com novo parceiro, Isaquias Queiroz mira igualar Robert Scheidt e Torben Grael em conquistas olímpicas
Bom resultado com Jacky Godmann na Copa do Mundo, em maio, credencia a dupla na briga por medalhas
O objetivo de Isaquias Queiroz é claro: tornar-se um dos
maiores atletas olímpicos do país. Após ser o primeiro brasileiro a conquistar
três medalhas em uma única edição dos Jogos, o canoísta de 27 anos vai em busca
de dois novos pódios em Tóquio 2020: no C1 1.000m e no C2 1.000m.
“Estou batalhando bastante para me tornar um dos maiores
atletas olímpicos brasileiros. Eu me preparei ao máximo, foram cinco anos de
treinamento, sempre me cuidando. Depende só de mim. E acredito que posso chegar
mais longe ainda”, diz Isaquias, que, com duas conquistas em Tóquio, se
igualaria aos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt na lista dos maiores
medalhistas olímpicos brasileiros.
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Para atingir essa meta, o baiano de Ubaitaba precisará da
ajuda de um novo parceiro: Jacky Godmann, que substitui o lesionado Erlon Souza,
na disputa do C2.
“Não muda muita coisa. O Erlon era mais preparado
fisicamente, e o Jacky tem maior qualidade de remada. Sou muito fácil de me
adaptar a qualquer atleta tanto é que conseguimos o bronze na Copa do Mundo sem
treinar”, explica Isaquias, referindo-se à etapa de Budapeste (Hungria), realizada
no último mês de maio.
“Era nosso primeiro campeonato internacional, e os únicos
países que não estavam eram a Rússia e a China, que é a campeã mundial. Mas
treinamos bastante no Brasil, baseados nos treinos de 2016 e 2019, e
conseguimos refazer o treinamento. Os tempos foram bem rápidos, nos demos muito
bem. Agora é manter o que fizemos no Brasil para fazer uma boa prova”.
A final do C2 1.000m está marcada para 2 de agosto, às 23h54
(horário de Brasília). Já a final do C1 acontece no dia 6, às 23h39, também no
horário de Brasília. Intervalo suficiente para Isaquias se recuperar fisicamente
e conquistar as duas medalhas que tanto almeja.