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Eduarda Amorim é eleita para Conselho de Ética do COB

Campeã mundial de 2013, ex-atleta de handebol ficará no cargo, como membro independente, até 2025

Por Comitê Olímpico do Brasil

9 de abr, 2024 às 08:30 | 2 min de leitura

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A ex-atleta de handebol Eduarda Amorim foi eleita, nesta terça-feira, dia 9, para integrar o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil como membro independente. Campeã mundial em 2013, Duda recebeu 32 votos da Assembleia do COB contra 11 de Georgios Stylianos Hatzidakis. Outros sete candidatos não receberam votos. Duda entra na vaga de Ney Bello, que deixou o cargo em setembro de 2023, e se junta a Guilherme Faria da Silva (presidente), Sami Arap, Humberto Panzetti e à também ex-atleta Joanna Maranhão. 

"Estou verdadeiramente emocionada por ter a oportunidade de fazer parte desse órgão tão importante e estou ansiosa para contribuir de maneira significativa para promover a integridade e os valores éticos do movimento olímpico. Quero expressar minha profunda gratidão por confiarem em mim para assumir essa grande responsabilidade. Obrigada aos membros da Assembleia do COB, presidentes de Confederações, membros do COI e meus amigos da CACOB pelo apoio incrível! Também ao Presidente Paulo Wanderley pela oportunidade. Podem contar comigo para desempenhar minhas funções com dedicação e imparcialidade", declarou Duda Amorim em publicação em seu perfil no Instagram.

Campeã mundial em 2013 pela Seleção Brasileira, tricampeã dos Jogos Pan-americanos (Rio 2007, Guadalajara 2011 e Lima 2019) e melhora jogadora de handebol do mundo em 2014. Com esse currículo, é possível dizer que Duda Amorim é a maior atleta brasileira de todos os tempos na modalidade. Disputou três Jogos Olímpicos. Sua estreia foi em Londres 2012, depois, no Rio 2016, ficou na 5ª colocação. Sua despedida foi em Tóquio 2020. Fez carreira em grandes clubes da Europa e depois de encerrar a carreira de atleta passou a atuar na comissão técnica da seleção da Macedônia.  

O Conselho de Ética do COB é um órgão autônomo com a missão de definir os parâmetros éticos do COB e seus agentes, com base nos valores e princípios da Carta Olímpica e do Código de Ética do COI, da administração pública e da gestão democrática. Além disso, é responsável por investigar e julgar denúncias levantadas em relação ao não respeito de tais princípios éticos, incluindo violações do Código de Conduta Ética e, se necessário, sancionar ou propor sanções aos poderes competentes.

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