Inspirado pelo brasiliense Gui Santos, Victor Falcão se destaca em vitória do Distrito Federal nos Jogos da Juventude
Time de basquete derrotou o Amazonas por 54 a 25 no Ginásio da Cava do Bosque pela segunda divisão da modalidade

Jogadores de basquete, apaixonados pela modalidade e naturais de Brasília, Gui Santos e Victor Falcão têm menos de quatro anos de diferença de idade. Mas enquanto o primeiro vive um momento especial da carreira, já frequentando a seleção brasileira e draftado pelo Golden State Warriors, da NBA, o outro começou, nesta terça-feira (12), a disputa dos Jogos da Juventude Ribeirão Preto 2023. Para Falcão, considerado pela comissão técnica o destaque na vitória da equipe do Distrito Federal sobre o Amazonas por 54 a 25, no Ginásio da Cava do Bosque, pela segunda divisão da modalidade, o garoto de Brasília é uma de suas inspirações.
“Ah, um jogador que eu me espelho muito é o Gui Santos, acho ele um cara muito completo.
Mas fora do esporte, meu ídolo é meu pai, Daniel. Tudo que eu sei foi ele quem
me ensinou. É apaixonado pelo basquete”.
“O Victor Falcão é um dos nossos melhores jogadores, no sentido de ser mais
completo, defende bem, ataca bem. Vai bem nos tiros de pequena e média
distância, tem uma certa maturidade e consegue jogar sob pressão”, analisou a
treinadora Eula Cipriano que, ao lado de Andreza Almeida, comanda a equipe.
Aos 17 anos, Victor ainda tem um longo caminho pela frente. O menino começou a praticar a modalidade com o pai numa quadra pública, passou por alguns clubes formadores e, hoje, defende as categorias de base do Brasília.
O observador técnico da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), José Anibal “Zezinho” Limonta, que acompanhou os jogos da segunda divisão masculina in loco, citou algumas das características de Gui Santos que o lateral de 1,89m de altura pode buscar para evoluir na modalidade.
“O Gui Santos é um jogador que tem como uma das principais características a versatilidade. Pode jogar nas posições 1, 2 e 3, e até na 4 se for preciso. Ele tem o drive (forma de criar um desequilíbrio na defesa) muito bons, o 'pega e chuta', o potencial de arremesso muito bom”, contou.
Em sua avaliação, o garoto já sabe no que tem que trabalhar em seu último ano nos Jogos da Juventude, apesar da boa estreia. “Para um primeiro jogo da competição, gostei bastante da minha atuação e da equipe também. Foi bem divertido, deu pra aproveitar. Acho que eu defendo bem, mas preciso trabalhar mais e evoluir nos arremessos. Meu objetivo é poder seguir minha vida no basquete e chegar ao profissional”, contou o cria da Ceilândia Norte.