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Rayssa Leal bate próprio recorde e fica com o bronze no skate street feminino

Rayssa conquistou o bronze na última manobra e fez história em sua segunda edição de Jogos Olímpicos

Por Comitê Olímpico do Brasil

28 de jul, 2024 às 13:20 | 3 minutos de leitura

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A atleta Rayssa Leal garantiu a medalha de bronze na categoria. Foto Gaspar Nóbrega COB

A atleta Rayssa Leal garantiu a medalha de bronze na categoria. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Rayssa Leal é medalha de bronze no skate street feminino. Com muita emoção e um recorde olímpico, a brasileira conquistou o terceiro lugar na última manobra dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Pâmela Rosa e Gabi Mazetto saíram ainda na segunda bateria.

Rayssa teve um início instável, mas se recuperou de maneira espetacular. Ela começou erando as duas primeiras voltas na bateria e precisava de notas altas nas manobras. O talento falou mais alto. A Fadinha conseguiu a maior nota da história do skate street olímpico até aquele momento com 92.68 e avançou em sétimo lugar.

Na final, a brasileira terminou a fase de voltas em quinto lugar, com 71.66. No momento das manobras, a superação falou mais alto. Ela bateu o próprio recorde na segunda tentativa e fez 92.88. Rayssa errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Na última, conseguiu um 88.83 para garantir o bronze em Paris. O pódio foi completado com uma dobradinha japonesa: ouro para Coco Yoshizawa, que bateu o recorde de Rayssa, tirando 96,49, a maior nota da prova, e Liz Akama, com a medalha de prata.

"Na final, eu fiquei muito feliz. Conseguir dar minhas manobras, consegui fazer o meu melhor", disse Rayssa.
 

Gabi Mazetto faz manobra na pista de skate
Gabi Mazetto - Foto: Gaspar Nóbrega/COB


PÂMELA E GABI NÃO AVANÇAM

Gabi Mazetto e Pâmela Rosa participaram na segunda bateria, mas não avançaram à final. As atletas fizeram 144.35 e 205.23 pontos, respectivamente, no total, mas não conseguiram terminar entre as oito primeiras.

Pâmela admitiu que teve uma lesão mais uma vez. Em Tóquio 2020 ela também machucou o tornozelo e ficou fora das finais. Apesar de se recuperar com boas manobras, as pontuações não foram o suficiente.

"Um pouco triste. A história de Tóquio se repetiu aqui, mas estou bem. Agora é me recuperar. Foi exatamente a mesma coisa de Tóquio, só que na pista. Seria difícil. A torcida veio em peso e nos conforta ainda mais", afirmou.

Gabi Mazetto fez a estreia nos Jogos Olímpicos, mas errou as quatro manobras. Ela se emocionou após a disputa, mas saiu com um sorriso no rosto por ter realizado um sonho ao disputar o torneio.

"Estou realizando um sonho de criança. É surreal a energia da galera, a torcida. E eu só tenho a agradecer todo mundo e todos os fãs, todas as pessoas que estavam me mandando mensagem. E esses anos todos e eu quero que continuem me acompanhando, que eu vou estar presente nas pistas, nas ruas e me aguardem. No início, ali na primeira volta, eu estava bem tensa. Minha perna chegou a ficar dura um pouco, mas consegui acertar umas coisinhas. Eu errei uma manobra ali que é mais básica para mim, mas acontece, skate é assim mesmo. Na segunda volta eu estava mais tranquila, consegui acertar melhor essas manobras. Nas soltas vocês viram, acontece", analisou.

Nesta segunda-feira é a vez dos homens competirem no skate street. A primeira fase começa às 7h, enquanto a final será 12h (horários de Brasília).

 

Pâmela Rosa na pista do skate street
Pâmela Rosa - Foto: Gaspar Nóbrega COB

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