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Rebeca Andrade e Caio Bonfim vencem o Atleta do Ano - Troféu Rei Pelé no PBO 2024

Ginasta é escolhida como a melhor do esporte olímpico brasileiro pelo quarto ano seguido; Marchador vence pela primeira vez e volta com três troféus

Por Comitê Olímpico do Brasil

11 de dez, 2024 às 22:27 | 3 minutos de leitura

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Caio Bonfim é premiado Melhor Atleta do Ano - Troféu Rei Pelé - Foto: André Durão/COB

Caio Bonfim é premiado Melhor Atleta do Ano - Troféu Rei Pelé - Foto: André Durão/COB

Rebeca Andrade, da ginástica artística, e Caio Bonfim, do atletismo, são os vencedores do Atleta do Ano – Troféu Rei Pelé de 2024. Os dois foram homenageados durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), nesta quarta-feira (11), no Vivo Rio, no Rio de Janeiro.

"É uma conquista muito especial em um ano muito especial. Não poderia estar mais grata por tudo que aconteceu, agradecer minha família, minha equipe, minha rede de apoio. Obrigado COB e CBG por oferecer as melhores condições para a ginástica fazer história", disse Rebeca em vídeo, já que ela não pôde estar presente na cerimônia.

“Ninguém chega a um troféu deusse sozinho, obrigado ao Comitê Olímpico, Paulo [Wanderley], confederação brasileira [de atletismo], Wlamir [Motta Campos],  FAB, Caixa, fisioterapeutas, massoterapeutas, educadores físicos que estiveram do meu lado para esse momento, aqueles que acreditaram em mim, minha família, meus pais, que são meus treinadores e minha esposa que encarou um ano difícil, 185 dias fora de casa com dois meninos“, disse Caio 

É a quarta vez consecutiva que Rebeca Andrade é escolhida a melhor atleta feminina do país. A ginasta ganhou pela primeira vez em 2021, quando faturou duas medalhas nos Jogos Tóquio Olímpicos 2020, repetiu a dose em 2022, quando ganhou seu primeiro título mundial no individual geral, e faturou o tri depois de vencer o Mundial de 2023 no salto.

Desta vez ela teve concorrência duríssima, já que as mulheres foram protagonistas da campanha do Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024, com três medalhas de ouro e vários outros desempenhos históricos.

Rebeca, contudo, foi quem voltou para casa com maior número de medalhas: quatro, um recorde na história do esporte olímpico do Brasil em uma só edição. Também se tornou a maior medalhista do país em todos os tempos, com seis.

Em Paris, Rebeca foi ouro no solo, desbancando Simone Biles e sendo reverenciada em pódio icônico, ganhou a prata no salto e no individual geral, e ajudou o Brasil a ser bronze por equipes, também uma conquista histórica para a nossa ginástica.

Já Caio Bonfim foi escolhido pela primeira vez como o melhor do ano entre os homens. Olímpico pela primeira vez em Londres 2012, ele já havia sido escolhido como Atleta da Torcida em 2017, ano de sua primeira medalha em Mundial.

Em 2024, ele não só conquistou uma histórica medalha de prata olímpica, a primeira do Brasil na marcha atlética, como fez grande temporada internacional, mantendo uma sequência de 12 provas internacionais seguidas subindo ao pódio, desde os Jogos Sul-Americanos de 2022. 

Além disso, Caio por muito pouco não ajudou o Brasil a conquistar o título do primeiro Mundial de Revezamento da Marcha Atlética. Na principal prova do calendário de 2024, exceto os Jogos Olímpicos, ele e Viviane Lyra estavam na liderança já na reta final da prova quando ela recebeu uma advertência. A dupla ainda terminou em quinto.

O marchador faturou três troféus no PBO, já que também foi o Atleta da Torcida e venceu como melhor do ano no atletismo. Rebeca também ganhou como melhor de sua modalidade.

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