Relembre todas as medalhas olímpicas de Rebeca Andrade
Brasileira soma dois ouros, três pratas e um bronze em Paris 2024 e Tóquio 2020
Rebeca Andrade conquista a medalha de ouro na final do solo. Foto: Alexandre Loureiro/COB
Maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade soma hoje dois ouros, três pratas e um bronze na história da competição. As conquistas em Paris 2024 a fizeram reinar absoluta neste quesito, deixando para trás os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco cada. Relembre todas as conquistas de Rebeca na capital francesa e em Tóquio 2020.
OURO – SOLO – PARIS 2024
No último aparelho da competição em Paris 2024, Rebeca Andrade levou Beyoncé e Anitta para o solo. Superou Simone Biles com uma apresentação impecável e nota 14.166 para conquistar o primeiro título olímpico da ginástica brasileira no mais popular dos aparelhos. Foi a quarta medalha dela em Paris.
PRATA – SALTO – PARIS 2024
Rebeca, sexta na ordem de apresentação, escolheu executar um Cheng e um Amanar. No Cheng, a ginasta faz uma entrada de rodante (popularmente conhecido como estrela), uma meia volta até se impulsionar na mesa de frente e executar uma pirueta e meia na segunda fase do voo, até aterrissar no colchão. Rebeca recebeu 9.500 de execução, alcançando 15.100 no primeiro salto.
No Amanar, a ginasta faz uma entrada de rodante e chega na mesa de costas, seguindo com duas piruetas e meia no voo até finalizar de frente para o aparelho. Rebeca novamente foi espetacular. Recebeu 9.433 de execução, chegando a 14.833 no salto e 14.966 de média entre os dois. Ficou atrás apenas da americana Simone Biles.
PRATA – INDIVIDUAL GERAL – PARIS 2024
Na segunda final em Paris, Rebeca repetiu a prata de Tóquio no individual geral, com 57.932 no somatório dos quatro aparelhos, atrás de Simone Biles. A brasileira teve nota geral maior do que a americana nas barras assimétricas. Nas avaliações de execução, Rebeca foi superior a Biles no salto, nas barras assimétricas e no solo.
BRONZE – EQUIPES – PARIS 2024
Rebeca liderou tecnicamente a conquista da primeira medalha por equipes da história da ginástica brasileira. Ao lado de Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares recebeu nota 164.497 para ser bronze, com o salto da multimedalhista sendo decisivo para o resultado. As brasileiras ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, com 171.296, e da Itália, com 165.494.
OURO – SALTO – TÓQUIO 2020
Já com a medalha do individual geral garantida, Rebeca se permitiu arriscar na final do salto. Foi a terceira a se apresentar, com um Cheng e um Amanar, e recebeu nota 15.083 - seria a única a superar a barreira dos 15 pontos. Acompanhou as adversárias uma a uma até receber a confirmação do primeiro ouro olímpico para uma ginasta mulher do Brasil.
PRATA – INDIVIDUAL GERAL – TÓQUIO 2020
Foi o primeiro pódio da ginástica artística feminina do Brasil em Jogos Olímpicos. Então com 22 anos, Rebeca popularizou o “Baile de Favela” no solo e somou 57.298 pontos nos quatro aparelhos. A americana Sunisa Lee ficou com o ouro (57.433) enquanto o bronze foi da russa Angelina Melinkova (57.199).