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Retrospectiva 2024: Brasil tem ano de conquistas em Campeonatos Mundiais

Atletas do país subiram ao pódio em grandes competições internacionais em 2024

Por Comitê Olímpico do Brasil

22 de dez, 2024 às 10:00 | 7 minutos de leitura

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Augusto Akio e Pedro Barros celebram dobradinha no Mundial de Skateboarding (Divulgação/CBSk)

Augusto Akio e Pedro Barros celebram dobradinha no Mundial de Skateboarding (Divulgação/CBSk)

O ciclo olímpico mais curto, motivado pelo adiamento dos Jogos de Tóquio para 2021, fez com que o calendário do ano olímpico de 2024 fosse atípico, com a realização de alguns Campeonatos Mundiais adultos. E o Brasil aproveitou para conquistar medalhas. 

Pelo levantamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), foram 11 pódios do Brasil em provas olímpicas em campeonatos mundiais, além de resultados expressivos em diversas competições importantes ao redor do mundo e em provas não olímpicas.

Só no skateboarding foram seis no Mundial realizado em setembro, na Itália. No park masculino, Augusto Akio ficou com o ouro e Pedro Barros com a prata, mantendo a tradição de o Brasil ter subido ao pódio em todos os Mundiais nesta prova. No feminino, Raicca Ventura, que concorreu como Atleta Revelação no Prêmio Brasil Olímpico (PBO), faturou um ouro inédito – até então, o Brasil nunca havia conquistado medalha entre as mulheres.

 



Na Itália, o Brasil ainda celebrou o segundo título mundial da World Skate de Rayssa Leal, que superou uma legião de japonesas. As outras medalhas, mais uma dobradinha de ouro/prata, vieram no vert, que não é modalidade olímpica, com Gui Khury e Augusto Akio. 

No surfe, o Brasil também foi soberano no ISA Games, disputado em Porto Rico. Na competição que valia vagas olímpicas, Gabriel Medina fez uma campanha histórica para ficar com o ouro entre os homens e ajudar o Brasil a vencer também por equipes mistas.  No feminino, Tatiana Weston-Webb foi prata. Os dois depois voltariam ao pódio nos Jogos de Paris.

Já em dezembro, Thiago Felix conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil em Mundiais adultos de levantamento de peso, na categoria até 55kg, a mais leve de modalidade. Ele foi campeão no arranco, além de ter conquistado o bronze no arremesso e a prata no total.

 



E ainda deu tempo de outras três medalhas no Mundial de Natação em Piscina Curta de Budapeste (Hungria). Guilherme Caribé faturou duas pratas, nos 100m e nos 50m livre, se tornando o primeiro brasileiro em 10 anos a ganhar duas medalhas individuais em um mesmo Mundial na natação. Caio Pumputis também subiu ao pódio pela primeira vez na carreira em um torneio deste porte, com o bronze nos 100m medley.

E, para fechar o ano, Rayssa ainda foi ouro e, Giovanni Vianna, prata, no Super Crown da SLS, que tem peso de Mundial no skate.

No Mundial de Esportes Aquáticos de Doha, Ana Marcela chegou à sua 17ª medalha em Mundiais, um bronze na prova de 5km das águas abertas. Ela ainda terminou o ano como heptacampeã geral do circuito mundial da modalidade. 

Na WSL, que é o circuito mundial de surfe, o Brasil faturou o vice-campeonato masculino com Ítalo Ferreira e a terceira colocação feminina com Tati Weston-Webb. No circuito de vôlei de praia, Carol e Bárbara terminaram o ano na liderança do ranking. Já Alison dos Santos fechou o ano com o troféu de campeão da Diamond League, principal circuito internacional do atletismo.

Mais medalhas na base

A temporada foi especialmente boa na base, com resultados inéditos desde o comecinho do ano, quando Zion Bethonico ganhou a primeira medalha da história do Brasil em Jogos Olímpicos de Inverno, na edição da Juventude, um bronze no snowboard cross.

 



Antes de fazer sua estreia olímpica em Paris, Matheus Nunes ganhou três medalhas de ouro no Mundial Júnior de Canoagem Velocidade. A modalidade ainda teve seis ouros e dez medalhas no total no Olympic Hopes, espécie de Mundial de uma categoria abaixo.

Outra modalidade a conquistar muitas medalhas na base foi o judô. Foram sete pódios no sub17 e três no sub20, com destaque para Clarice Ribeiro (até 48kg), ouro no juvenil e bronze no júnior. Ela fechou o ano como campeã brasileira adulta. Bianca Reis (57kg) e Dandara Camilo (78k), bronze no sub20, também são promessas para o novo ciclo.

No levantamento de pesos, Matheus Pessanha surgiu como grande promessa do esporte brasileiro ao ganhar três medalhas no Mundial Júnior, com marcas competitivas inclusive para os Jogos Olímpicos. Taiane Justino, que já vinha como nome consolidado na modalidade, também faturou três medalhas.

No wrestling, a primeira medalha da história dos homens em Mundiais foi conquistada no sub20 por Leandro Jordan, brasileiro que disputa a fortíssima NCAA, a liga universitária dos EUA. Já no ciclismo de pista, Lucca Marques conquistou o primeiro pódio do país desde 1983 competindo na prova por pontos, que não é olímpica.

No tiro esportivo, Hussein Daruich, de 17 anos, ganhou sua primeira medalha mundial, uma prata na fossa olímpica no sub20.
Já o boxe faturou bronze com Letícia Eleutério (até 54kg) e prata com Gabriel Dias (70kg) no Mundial Sub20 da World Boxing.

Quase no fim do ano, mais duas medalhas: bronze para Leonardo Lizuka, de 18 anos, no Mundial Sub19 de Tênis de Mesa, em simples e em duplas masculinas. Leozinho, como é conhecido, foi reserva em Paris 2024. As conquistas dele foram as primeiras da América Latina em Mundiais da modalidade. 

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