Saiba as diferenças entre Slalom e Slalom Gigante, provas que o Brasil disputa no Mundial de Esqui Alpino
Lucas Pinheiro Braathen, Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner são os brasileiros na competição; finais acontecem nos dias 14 e 16 de fevereiro
![Lucas Pinheiro Braathen, durante treino para o Mundial. Foto: Rafael Bello/COB Lucas Pinheiro Braathen, durante treino para o Mundial. Foto: Rafael Bello/COB](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fadmin.cob.org.br%2Fuploads%2FLucas_Pinheiro_3193f93b65.jpg&w=1920&q=75)
Lucas Pinheiro Braathen, durante treino para o Mundial. Foto: Rafael Bello/COB
A cidade de Saalbach Hinterglemm, na Áustria, está recebendo desde o último dia 04 de fevereiro o Mundial de Esqui Alpino. Depois de uma pausa nesta segunda, a competição no sudoeste de Salzburgo volta com a disputa de um novo evento, o combinado por equipes. A prova fará sua estreia olímpica em Milão-Cortina 2026 e reúne equipes de dois atletas do mesmo gênero - um competindo no downhill e outro no slalom – com a medalha de ouro concedida à dupla com o menor tempo combinado.
O Brasil não estará representado nessa disciplina e, por isso, volta sua atenção para as provas mais técnicas da competição: o slalom e slalom gigante. Lucas Pinheiro Braathen, Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner serão os brasileiros nessas provas, que terão as finais realizadas nos dias 14 e 16 de fevereiro, com a primeira descida a partir das 05h45 e a segunda a partir das 09h15, no horário de Brasília. A Disney+ transmite o Mundial.
E para poder acompanhar e torcer melhor pelos brasileiros, é preciso saber as diferenças e semelhanças entre as duas provas consideradas as mais técnicas entre as quatro principais disciplinas (downhill, super-G, slalom e slalom gigante).
Vamos começar pelas semelhanças: ambas exigem muita precisão, agilidade e potência para passar contornar as marcações, chamadas de portas, que apresentam uma distância mais curta entre uma e outra. Por isso, os esquis também são menores que os usadas nas provas de downhill e super-G.
O resultado é a soma dos tempos de duas descidas e, claro, quem tiver a marca combinada mais rápida vence. O atleta que perde uma porta, ou seja, que deixa de contorná-la é desclassificado e, caso isso ocorra na primeira descida, ele nem desce a segunda.
Na segunda descida, o atleta que abre a disputa é o que teve o 30º melhor tempo na classificatória. O esquiador com o melhor tempo na primeira descida fecha a prova.
Já as diferenças principais são a distância entre as portas que no slalom gigante são de aproximadamente 25 metros e, por isso, a velocidade dos esquiadores chega a até 80 km/h. No slalom, as portas apresentam uma distância de aproximadamente 13 metros entre uma e outra. Com uma variação de velocidade de 40 a 50 Km/h, os atletas devem demonstrar altos níveis técnicos e de agilidade para fazer curvas rápidas e mudar a direção dos esquis o tempo todo.
História do esqui alpino
Lá atrás, o esqui era visto apenas como um meio de transporte durante o inverno. Aos poucos, porém, passou a ser encarado como esporte. A modalidade foi ganhando cada vez mais velocidade e desafios técnicos, que culminaram em quatro diferentes provas principais. No esqui alpino, com disputas masculina e feminina contra o relógio, os competidores descem uma pista e precisam realizar passagens obrigatórias entre marcações, chamadas de portas. Um dos esportes mais queridos do mundo, o esqui alpino está presente nos Jogos Olímpicos de Inverno desde 1936, em Gamish-Partenkirchen, na Alemanha.