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COB define projetos que terão aporte do Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino em 2024

Foram enviadas 79 propostas pelas Confederações e 15 foram escolhidas por gestoras esportivas e membras da Comissão da Mulher do COB; previsão de investimento é de mais de R$1.3 milhão

Por Comitê Olímpico do Brasil

5 de mar, 2024 às 12:00 | 7 min de leitura

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O Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF) do Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu os quinze projetos submetidos pelas Confederações que contarão com o aporte dos recursos da entidade para serem realizados. Após análise da Comissão Avaliadora formada por gestoras esportivas das Diretorias de Alto Rendimento e Desenvolvimento Esportivo e membras da Comissão da Mulher do COB, foram definidos os 15 projetos contemplados para a Edição 2024 do Programa, sendo dois para a Categoria A+, cinco para a Categoria A e oito para a Categoria B. A previsão de investimento é de mais de 1.3 milhão de reais.

Categoria A+

Rugby - NINA - Programa de Desenvolvimento do Rugby Feminino

Vela - Programa da Vela Feminina 

Categoria A

Ginástica Rítmica - Formação de Treinadoras em Ginástica Rítmica: da base ao alto rendimento

Judô - Protagonismo e Empoderamento da Mulher no Esporte

Tênis de Mesa - Training Camp Mulheres TMB 2024

Surfe - Programa Talento Feminino Onda 2

Vôlei de Praia - Capacitação das Treinadoras do Voleibol de Praia

Categoria B

Desportos no Gelo - I Congresso Mulheres de Gelo

Desportos na Neve - Metodologia para Desenvolvimento de Atletas Brasileiras de CC-BT

Escalada Esportiva - Mulher Route-setter no Brasil

Hóquei sobre a grama - Hockey Experience – Delas

Levantamento de Pesos - Curso de Capacitação de Treinadoras

Natação - Mapeamento da Natação Feminina Brasileira

Taekwondo - Curso de Capacitação para Mulheres Atletas e Treinadoras do Taekwondo

Triatlo - Diagnóstico do Triatlon Feminino no Brasil

“Ressaltamos que esta é mais uma iniciativa do COB, liderada pela área Mulher no Esporte, reforçando nosso compromisso em contribuir para a equidade de gênero no esporte. Em relação aos projetos não priorizados neste edital, o COB se mantém à disposição para prover auxílio técnico para sua realização e incentiva que as entidades deem continuidade ao planejamento de ações voltadas ao desenvolvimento da mulher no esporte”, explicou Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento Esportivo e Ciências do Esporte, diretoria à qual está ligada a área Mulher no Esporte.

A segunda edição do Programa apresentou uma nova categoria (A+) cujo objetivo foi dar suporte a programas de até R$ 250.000,00. Esta categoria foi criada para atender entidades que visam dar continuidade a iniciativas diversificadas e integradas, com metas a longo prazo, voltados ao desenvolvimento da mulher no esporte. Além dessa nova categoria, cada modalidade também pôde também aplicar para as categorias A (até R$100.000,00) e B (até R$50.000,00).

Outra novidade do processo em 2024 foi a possibilidade de as Confederações proponentes apresentarem seus projetos para a Comissão Avaliadora para complementar as informações submetidas via formulário de inscrição. “As apresentações do PDEF também significaram uma ótima oportunidade de conhecermos melhor as gestoras das Confederações que estão responsáveis por estas ações. Possibilitar que estas mulheres sejam protagonistas de seus projetos também é uma forma de desenvolver o esporte feminino”, ressaltou Taciana Pinto, Gerente de Desenvolvimento Esportivo.

Ao todo, 79 projetos foram enviados, envolvendo 28 modalidades diferentes. Isso significa um aumento de 119% no número de projetos enviados no ano passado.  Em 2023, primeiro ano do PDEF, 8 projetos de ações voltadas ao desenvolvimento de atletas e treinadoras receberam suporte financeiro do Comitê Olímpico do Brasil. Foram beneficiados projetos nas modalidades atletismo, basquete 3x3, nado artístico, rugby, tiro com arco, vela, vôlei e wrestling. 

O objetivo do Programa é incentivar as Confederações a realizarem um planejamento esportivo específico para mulheres no esporte, com o entendimento que para avançarmos com as seleções femininas há mudanças sistêmicas necessárias, como, por exemplo, o aumento de mulheres em cargos de liderança e atuando como treinadoras.


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