Revezamento misto fecha o domingo da natação em Santiago 2023 com ouro emocionante e recorde pan-americano

A natação brasileira fechou o domingo, 22, nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 de uma forma mais do que especial. O revezamento misto 4x100m livre, formado por Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini, Ana Carolina Vieira e Stephanie Balduccini, finalizou a prova com o tempo de 3m23seg78 e conquistou a medalha de ouro. De quebra, a equipe ainda bateu o recorde Pan-americano.

Foi uma disputa emocionante, de tirar o fôlego, decidida nos metros finais, contra dois dos principais adversários dos brasileiros. Os Estados Unidos ficaram com a prata, com 3min24s21, e o Canadá com o bronze, com 3min25s23.

“A ideia era não desistir. Elas vieram muito fortes, mas aprendi que a gente, mesmo que esteja muito atrás, não pode desistir. Foi isso que passou ali na minha cabeça naquela hora e aí dei tudo de mim”, contou Balduccini, responsável por fechar o revezamento e que, mesmo atrás, acabou vencendo na batida de mão.

O 4x100m livre misto teve duas formações. Pela manhã, Lorrane Ferreira, Nathalia Almeida, Felipe Ribeiro e Victor Alcará. Pela tarde, Ana Vieira, Stephanie Balduccini, Marcelo Chierighini e Guilherme Caribé. O revezamento começou com os homens e terminou com as mulheres.

“Foi uma prova excelente.  Os Estados Unidos e o Canadá estavam com times muito fortes. Muito orgulho de fazer parte desse grupo, e ainda batemos o recorde da competição, então é uma conquista com um gostinho especial. Todo mundo fez um excelente trabalho e colocamos o Brasil mais uma vez no topo do pódio”, comemorou Chierighini.

O Brasil ainda conquistou mais quatro medalhas ao longo do dia: Vinicius Lanza (100m borboleta) e Maria Fernanda (200m livre) ficaram com a prata; Murilo Sartori (200m livre) e Alexia Assunção (200m costas) levaram o bronze. Com os seis pódios do dia anterior, o país chegou ao total de 11 conquistas na natação até agora.

Com 2min13s31, Alexia fez a melhor marca da carreira e conquistou uma medalha inédita, já que o Brasil nunca havia subido ao pódio nesta prova.

“Meu primeiro Pan. Conquistar uma medalha e saber que, de certa forma, você está fazendo história, é muito gratificante para mim”, resumiu a atleta.