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Tóquio 2020

Seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica conquista vaga olímpica

Participaram da série mista Duda, Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos da Silva, Bárbara Galvão e Gabrielle Moraes

Por Comitê Olímpico do Brasil

13 de jun, 2021 às 09:29 | 7 min de leitura

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Neste sábado, o Brasil obteve a nota 35.950 na série mista (três arcos e dois pares de maças). Na véspera, a equipe havia registrado 38.450 na série de cinco bolas. Na soma, alcançou 74.400. O México, que havia livrado ligeira vantagem no primeiro dia de disputas, ao receber a nota 38.600, fez uma série mista muito boa, mas uma das atletas deixou cair uma maça. Com isso, recebeu no segundo dia a nota 35.100, que foi insuficiente – a soma deu 73.700.

A técnica do México apresentou um recurso – a nota original havia sido 34.900, e subiu dois décimos. Enquanto a banca de arbitragem não proferiu sua decisão, o suspense deixou a torcida brasileira ansiosa, mas no final veio a consagração.

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Duda Arakaki, a capitã da equipe, descreveu o estado de espírito da Seleção. “A gente está muito feliz, com a sensação do dever cumprido. Não existe grande conquista sem sacrifício. Tratamos de não cometer erros e depois ficamos no sofazinho rezando, esperando a nota. Felizmente, deu tudo certo”.

A equipe do Brasil foi composta por Duda, Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos da Silva, Bárbara Galvão e Gabrielle Moraes.

Neste domingo, os conjuntos disputarão as finais das series de cinco bolas e mistas.

Individual

A brasileira Bárbara Domingos conseguiu excelentes apresentações no arco (23.250), nas maças (23.450) e na fita (20.600), mas a mexicana Rut Castillo teve desempenho superior em três dos quatro aparelhos e ficou com a vaga olímpica que estava em disputa. A experiente atleta, que já tem 30 anos, obteve 23.050 no arco, 23.650 na bola, 23.700 nas maças e 21.100 na fita no total do individual geral, somou 91.500. Bárbara cometeu uma falha na bola que custou caro, e ficou com 21.950. Na soma, registrou 89.250.

Natália Gaudio, que também aspirava à vaga, conquistou o bronze no individual geral. Ela registrou 21.950 no arco, 22.850 na bola, 20.800 nas maças e 18.950 na fita, totalizando 84.550. A outra brasileira que disputava a competição, Andressa Jardim, ficou na 14ª posição, com 63.800.

Bárbara relembrou, em entrevista que se seguiu às séries de ontem, as dificuldades que enfrentou para chegar ao Pan com chances de classificação olímpica. “Tive uma lesão que me prejudicou um pouco. Para conseguir chegar aqui no meu ápice, fizemos um trabalho muito bem feito e calculado. Estou muito feliz por estar aqui”.

Na competição por equipes, a soma das notas de Bárbara, Natália e Andressa deu ao Brasil o primeiro lugar. Com isso, pela primeira vez, o País conquista vaga de equipe para um Mundial. O Brasil somou 208.550, e conseguiu uma pequena vantagem sobre o México, que totalizou 208.300 com Rut, Karla Diaz e Ledia Aladro. Os Estados Unidos obtiveram 196.400.

Neste domingo, haverá as finais por aparelhos, com Bárbara e Natália em todas as quatro.


Fonte: CBG

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