Nado Artístico
HISTÓRIA
Expressão artística e muita técnica compõem o nado artístico, modalidade que consiste na apresentação de movimentos sincronizados com a trilha sonora dentro da água.
Originalmente chamada de balé aquático, a modalidade foi criada em Berlim, na Alemanha, no final do século 19. Depois, ela ficou popularmente conhecida como nado sincronizado. A nomenclatura mudou para nado artístico em 2017.
conheça a modalidade
CURIOSIDADES
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A australiana Annette Kellerman foi a responsável pelos primeiros passos do nado artístico. A supercampeã de natação foi para a Europa no início do século XX em busca de novos desafios. Da Inglaterra, onde fez as primeiras demonstrações de balé aquático, ela foi para os Estados Unidos e entrou para uma equipe de espetáculos aquáticos. As apresentações fizeram muito sucesso e correram o mundo com suas acrobacias, saltos e evoluções.
O início da formalização do balé aquático começa com a atuação da professora norte-americana Katherine Curtis. Talvez inspirada pelas proezas de Annette, ela abriu um centro de formação, onde diversos movimentos padronizados surgiram. Katherine criou, em 1920, algumas das coreografias, com fundo musical, nas quais era possível perceber a formação de figuras na água, feitas pelas nadadoras, com seus corpos em movimento.
No Brasil, os primeiros registros da modalidade estão fortemente ligados ao nome da nadadora Maria Lenk. Após ter contato com essa nova prática em eventos mundiais dos quais participava com frequência, Lenk decidiu montar uma equipe do “ballet aquático” para apresentações no Rio de Janeiro, em 1943.
Na história dos Jogos Olímpicos, o nado artístico entrou como modalidade apresentação na edição de Londres 1948. Mas foi apenas em Los Angeles 1984 que o esporte passou a ser oficial no programa olímpico. Naquela edição, o Brasil participou com as irmãs Paula e Tessa Carvalho.