Bia Ferreira é filha do boxeador bicampeão brasileiro Raimundo Oliveira Ferreira, o Sergipe. Seu pai foi seu primeiro treinador, mas demorou a estrear no boxe, em momento que a modalidade, nos Jogos Olímpicos, era disputada somente por homens.

Na estreia do boxe feminino no programa olímpico, na Rio 2016, Bia participou do projeto Vivência Olímpica, entre 20 revelações do esporte brasileiro. Na época, já era apontada como grande promessa do boxe nacional, mesmo inexperiente.

No ciclo até Tóquio, estourou. Foi campeã dos Jogos Sul-Americanos de 2018, dos Jogos Pan-Americanos de 2019, e do Mundial em 2019, até conquistar a prata no Japão na categoria leve (até 60kg).

No ciclo seguinte, passou a dividir-se entre o movimento olímpico e o boxe profissional, com sucesso nos dois. No dito amador, ganhou mais um ouro (2023) e uma prata (2022) em Mundiais e um ouro no Pan Santiago 2023, antes do bronze em Paris 2024, no que ela anunciou ser sua despedida olímpica. Ali, já era campeã mundial profissional, também.