Rayssa Leal é a mais jovem brasileira a conquistar uma medalha olímpica. E também a ganhar duas. Prata em Tóquio-2020, repetiu a dose em Paris-2024, quando ganhou o bronze.

Natural de Imperatriz, no Maranhão, cidade distante dos grandes centros do skateboarding brasileiro, ganhou seu primeiro skate aos seis anos. Foi paixão à primeira vista. Aos 7, viralizou andando de skate fantasiada de fada. Virou a ‘Fadinha” e conquistou fãs nas redes sociais.

Rayssa chegou à seleção aos 10 anos, já vice-líder do ranking nacional. A promessa logo virou realidade: aos 11, subiu ao primeiro pódio na liga SLS. Desde então, coleciona medalhas em grandes competições.

Venceu os Mundiais da World Skate de 2022 e 2024, faturando o bronze em 2021 e a prata em 2023. Ganhou a SLS em 2022 e 2023, sendo vice em 2019 e 2021. Foi ouro no Pan-2023 e nos X-Games de 2022 e 2023. 

Mas Rayssa, que aposentou o apelido de Fadinha, vai além das taças. A brasileira encantou o mundo ao torcer pelas outras atletas em Tóquio e encantou o mundo. A postura, aliás, também valeu uma taça: o The Visa Awards, prêmio que reconhece o atleta que mais representou os Valores Olímpicos durante os Jogos.