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Aurélio Miguel, ouro em Seul 1988, é o segundo homenageado com minidocumentário do Hall da Fama

Judoca, que também foi bronze em Atlanta 1996, conta histórias curiosas de sua carreira em vídeo lançado nesta quarta, 1º, no Canal Olímpico e Youtube do Time Brasil

Por Comitê Olímpico do Brasil

1 de jun, 2022 às 08:03 | 2 min de leitura

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Chegou a hora de conhecermos mais detalhes da carreira de um dos maiores judocas da história do Brasil. Nesta quarta, 1º de junho, Aurélio Miguel, ouro em Seul 1988 e bronze em Atlanta 1996, se torna o mais novo homenageado na série de minidocumentários com os integrantes do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Entre diversos “causos” contados no vídeo, Aurélio lembra que os brasileiros comemoraram a classificação para a final na Coreia do Sul, mas que para ele o foco era outro.

“Chegou um monte de gente, dirigentes, repórteres, dizendo: ‘Parabéns, Aurélio, já garantiu a prata. Eu virei e falei para o técnico Geraldo Bernardes: bota todo mundo pra fora que aqui, para mim, só vale o ouro. Mas quando a gente sobe no pódio, passam todas as dificuldades que você enfrentou, parece que você está andando nas nuvens. É difícil até de descrever. É uma sensação muito gostosa, ainda mais na hora que toca hino. Até hoje, quando ouço, eu fico emocionado”, contou Aurélio.

+ Conheça o perfil de Aurélio Miguel no Hall da Fama do COB

A atual série de minidocumentários no Canal Olímpico do Brasil e no Youtube do Time Brasil foi lançada na última quarta, 25, com o vídeo de Fofão, levantadora que foi ouro nos Jogos Olímpicos Pequim 2008. Na próxima quarta, 08, aniversário de 108 anos do COB, será lançado o último vídeo dessa série, com Servílio de Oliveira, boxeador bronze nos Jogos México 1968.Os vídeos com cerca de 10 minutos de duração trazem, além de entrevistas com os medalhistas olímpicos que fazem revelações inéditas, imagens raras conseguidas pelo COB com diversas fontes. 

Assista ao minidoc com Aurélio Miguel!


O conteúdo é um desdobramento do projeto de valorização da memória olímpica brasileira. As ações começaram em 2018, com a criação do Hall da Fama, com o objetivo de exaltar, difundir e eternizar aqueles que fazem a história do Movimento Olímpico do país. Ao todo, já são 28 nomes indicados para o Hall da Fama, sendo que 22 deles, incluindo Aurélio, já possuem seus perfis digitais, com biografias detalhadas e grande acervo de fotos e vídeos em parceria com COI, Confederações e imprensa. Além disso, todos os integrantes terão seus moldes expostos em um espaço de preservação da memória olímpica montado pelo COB. Valorizar os ídolos do passado é uma forma de incentivar a criação de heróis futuros.

“Hoje, trabalho fora (dos tatames) para que tenhamos mais Isaquias, mais Graéis, mais Saras, mais Rafaelas, mais Mayras e que a história olímpica brasileira fique cada vez mais cheia de conquistas. Esse é meu sonho como esportista e atleta brasileiro”, completou Aurélio.

Outros homenageados no Hall da Fama digital do COB

O perfil completo de Aurélio na área especial do site do COB está ao lado de outros 21 grandes nomes com páginas no Hall da Fama virtual do COB. São eles: Fofão (vôlei), Adhemar Ferreira (atletismo), Paula (basquete), Sebastián Cuattrin (remo), Tetsuo Okamoto (natação), Bernardinho (vôlei), Chiaki Ishii (judô), Guilherme Paraense (tiro esportivo), Hortência (basquete), Jackie Silva (vôlei de praia), Joaquim Cruz (atletismo), João do Pulo (atletismo), Maria Lenk (natação), Sandra Pires (vôlei de praia), Sylvio Padilha (atletismo), Torben Grael (vela) , Vanderlei Cordeiro (atletismo), Zé Roberto Guimarães (vôlei) Aída dos Santos (atletismo), Bernard Rajzman (vôlei) e Wlamir Marques (basquete).

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