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Além das medalhas: Brasil encerra Jogos Olímpicos com resultados históricos e recordes em diversas modalidades

Atletas do país chegaram em 58 finais em Paris e tiveram desempenhos marcantes mesmo ficando fora do pódio

Por Comitê Olímpico do Brasil

12 de ago, 2024 às 12:30 | 2 minutos de leitura

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Ana Sátila teve desempenho histórico na canoagem slalom. Foto: Luiza Moraes/COB

Ana Sátila teve desempenho histórico na canoagem slalom. Foto: Luiza Moraes/COB

A história dos Jogos Olímpicos não é construída somente pelas medalhas. E não são apenas as vitórias que merecem ser comemoradas. Dentro desse cenário, o Time Brasil conquistou em Paris inúmeros resultados importantes e históricos além dos 20 pódios.

A maior prova é o número de finais do país na competição. Foram 58 somando todas as modalidades, além de várias outras disputas de medalha, como decisões pelo bronze. No fim, 11 atletas terminaram suas provas na quarta ou na quinta colocação.

Em determinados esportes, o Brasil obteve seus melhores resultados na história. Alguns casos marcantes foram os quartos lugares de Hugo Calderano, no tênis de mesa, e Ana Sátila, na canoagem velocidade, que caíram nas graças dos torcedores espalhados por todo o país.

Outros desempenhos registrados como os melhores de todos os tempos em suas modalidades foram: sexto lugar de Gustavo Bala Loka no ciclismo BMX, 12º lugar de Rayan Dutra na ginástica de trampolim, nono lugar da dupla mista no tiro com arco, décimo lugar de Miguel Hidalgo e oitavo lugar no revezamento misto, ambos no triatlo. Além desses, Bárbara Domingos colocou o Brasil pela primeira vez na final individual da ginástica rítmica.

Esses são apenas alguns exemplos de atletas que não conseguiram medalhas, mas mesmo assim escreveram seus nomes na história com resultados muito importantes para o esporte brasileiro. Vários, inclusive, bateram recordes pessoais, brasileiros e sul-americanos em Paris.

"Tivemos uma queda no número de ouros. Isso é inegável, as vezes pequenos detalhes fazem a diferença, alguns inclusive que não estão no nosso controle, vamos lembrar do mar no Taiti. Acreditávamos que poderíamos ter um resultado melhor ali. Nós chegamos muito próximos de muitas medalhas. Isso me dá a confiança de que em 2028 podemos ter uma apresentação tão grandiosa quanto essa", analisou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e Chefe de Missão em Paris.

"Trabalhamos intensamente no objetivo de bater recordes. Recordes são metas, mas com certeza tivemos um resultado brilhante. São pequenos detalhes que fazem a diferença entre uma medalha de ouro, de prata, de bronze, um quarto, um quinto lugar. Então entendemos sim que foi um resultado muito bom. Atingimos grandes objetivos", completou Ney Wilson, diretor de alto rendimento. 
 

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