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Estrelas do vôlei brasileiro dividem histórias de conquistas na COB Expo

Fabi Claudino, Adenizia, Carol Gattaz, Macris Carneiro e Natalia Araújo participam de bate-papo “Gerações do Vôlei Feminino: Histórias e Conquistas de quadra”

Por Comitê Olímpico do Brasil

27 de set, 2024 às 18:24 | 3 minutos de leitura

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O palco do auditório da COB Expo ficou brilhante nesta sexta-feira, dia 27. Cinco medalhistas olímpicas do vôlei brasileiro participaram do bate-papo “Gerações do Vôlei Feminino: Histórias e Conquistas de quadra”, com mediação do jornalista Álvaro José. Fabi Claudino, Adenizia, Carol Gattaz, Macris Carneiro e Natalia Araújo dividiram um pouco dos desafios e glórias de suas trajetórias vitoriosas carreiras. 

Juntas, as cinco atletas somam sete medalhas olímpicas, entre elas as duas de ouro de Fabiana, que há poucos dias anunciou oficialmente a aposentadoria das quadras.  

“É muito gratificante estar aqui juntos destas meninas, ao lado da nova geração. Passamos por momentos bem difíceis em 2004, mas em Pequim 2008 conseguimos trazer a primeira medalha de ouro para o nosso país. Sofremos muita pressão, mas hoje vemos que uma medalha de prata ou de bronze também são valorizadas. O público entende e valoriza toda dificuldade que o atleta passa. Fico feliz com esse reconhecimento. Ser atleta olímpico não é para qualquer um”, destacou Fabiana, bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012.  

Outra referência do voleibol nacional, Adenizia esteve ao lado de Fabi no título olímpico de 2012. As duas fizeram questão de valorizar as últimas conquistas de prata e bronze da seleção feminina em Tóquio e Paris, respectivamente.

“Nós acostumamos mal o brasileiro, porque o vôlei é muito vitorioso e trouxe muitas medalhas. O brasileiro só aceitava a primeira colocação, mas essa mentalidade está mudando. Estar no pódio tem que ser valorizado sim. São quatro anos que deixamos nossa vida e nos dedicamos por amor ao país”, enfatizou Adenizia.

A central Carol Gattaz teve que superar muitas adversidades até chegar, aos 40 anos, à sua sonhada medalha olímpica aos 40 anos: a prata em Tóquio 2020. 

“Nossa história é grande e começou há muitas gerações. O sacrifício que fizemos para chegarmos em todas estas medalhas olímpicas foi muito grande. Poucas pessoas no mundo tem o privilégio de uma medalha olímpica. Por isso, nunca desista dos seus sonhos. Independentemente do que você faça da sua vida, faça o melhor, que um dia será recompensado”, afirmou Gattaz. 

A levantadora Macris é uma das líderes das últimas duas conquistas brasileiras em Jogos Olímpicos. A prata em Tóquio e o bronze em Paris tiveram sabores especiais. Ela, que vem de duas temporadas na Turquia, está de volta ao vôlei nacional. Ela defenderá o Praia Clube.

“É uma alegria imensa voltar a sentir a energia do povo brasileiro. Em Tóquio tivemos Jogos Olímpicos diferentes, sem público e interação. Mas, jogar em Paris, com o público, parece que estávamos dentro do Brasil. O calor da torcida foi incrível. Sou muito realizada com as oportunidades que tive. Uma medalha olímpica é muito difícil e sabemos o quanto lutamos em Tóquio, o quanto batalhamos em Paris. Então, sou muito grata”, reconheceu Macris.

Representante da nova geração no bate-papo, a líbero Natinha também se sentiu em casa nos Jogos de Paris, na sua estreia olímpica.

“Me senti no Brasil, nem parecia que estava em Paris. Estava em casa. Jogar com aquela energia foi muito mágico, uma experiência única”, descreveu a medalhista de bronze.

 

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