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Lima 2019

Brasil conquista ouro com Francisco Barreto e prata com Arthur Zanetti nos Jogos Pan-americanos Lima 2019

País segue rotina de pódios e chega a sete medalhas na competição. Na quarta-feira, dia 31, último dia de competições na modalidade, equipe disputa ainda cinco finais

Por Comitê Olímpico do Brasil

30 de jul, 2019 às 15:00 | 1 min de leitura

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A ginástica brasileira segue conquistado medalhas diariamente nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. No quarto dia de finais da modalidade, esta terça-feira, dia 30, o Brasil voltou ao pódio, como nos três anteriores. Francisco Barreto conquistou a medalha de ouro no cavalo com alças com uma apresentação segura no Ginásio Villa El Salvador, que fica ao lado da Vila Pan-americana. Foi a primeira vez que um brasileiro levou o ouro nesta prova em Pan-americanos. Já o campeão olímpico Arthur Zanetti não conseguiu repetir o nível de apresentações que o público está acostumado, teve algum desequilíbrio e, mesmo assim, conquistou a prata nas argolas, mostrando o alto grau de dificuldade de sua série. Agora o Brasil chegou a sete medalhas conquistadas, sendo três de ouro, duas de prata e duas de bronze. 

Francisco Barreto, o Chico, fez 13,533 pontos no cavalo com alças e deixou para trás o americano Robert Neff (13,466) e o colombiano Carlos Calvo (13,233). Chico vibrou muito quando encerrou a série. Além dos dois ouros em Lima, o paulista de 29 anos também foi campeão por equipes em Guadalajara 2011. A única medalha no aparelho havia sido um bronze de Mosiah Rodrigues, em Santo Domingo 2003.

“A gente trabalha muito duro para trazer o melhor resultado para o Brasil. A emoção é enorme, passa um filme na cabeça das dificuldades que a gente passa, das dores que a gente sofre. Então, voltar para o nosso país com a medalha de ouro é um resultado muito bom para incentivar inspirar as crianças e a nossa modalidade”, disse o pai do também Francisco, de dois anos. 

Antes da prova, Chico ficou assistindo um vídeo do filho chamando pelo pai. “Pensei bastante nele esses dias. E depois da prova pensei em tudo o que passei para chegar até aqui. Então esse resultado e a campanha que o Brasil está fazendo na ginástica é muito bom não só pra mim mas para o país. Eu espero que sirva de incentivo para que as crianças pratiquem mais esporte. Porque se o Chico chegou, outros podem chegar”, disse o atleta, que saiu da Ribeirão Preto natal com 15 anos para seguir o sonho do esporte.

Nas argolas, Arthur Zanetti cometeu uma falha, que não foi capaz de tirar um dos maiores atletas do mundo do pódio das argolas em um grande evento.  O mexicano Fabian de Luna ficou com o ouro e o argentino Frederico Molinari com o bronze. “A primeira parte da série foi boa, mas no final, na hora de fazer o cristo, senti um pouco de dor no ombro direito. Ao fazer o giro, cometi o erro da série”, disse Zanetti, que mais cedo competiu na final do solo, terminando em sétimo lugar.

O ginasta ressaltou que o objetivo principal do time masculino foi cumprido em Lima, com a participação em todas as finais por aparelho. “O dever pessoal não foi atingido, então não saio satisfeito totalmente por causa disso. Agora é trabalhar firme para o Mundial, que vale vaga olímpica”, disse Zanetti, referindo-se ao Mundial de Stuttgart, em outubro.

Atual vice-campeão mundial, Zanetti agora vai tentar se recuperar no Mundial de Stuttgart, em outubro, quando o Brasil vai tentar a vaga por equipes para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Zanetti foi prata nas argolas e ouro por equipes no Pan de Guadalajara 2011. O brasileiro foi ouro em Toronto 2015 nas argolas e prata por equipes. Em Jogos Olímpicos, Zanetti foi ouro em Londres 2012 e prata na Rio 2016.

Nesta terça-feira, outros brasileiros também participaram das finais por aparelho no Ginásio de Villa El Salvador. No solo, Arthur Nory terminou em quarto lugar. Nas argolas, além de Zanetti, Caio Souza ficou em quarto lugar, perdendo a medalha de bronze no desempate para o argentino Federico Molinari. E no feminino, as duas brasileiras não chegaram ao pódio. Na prova das assimétricas, Lorrane Oliveira ficou em quarto lugar e Carolyne Pedro foi a sétima colocada.

O Brasil participa de cinco finais nesta quarta-feira, dia 31, último dia de disputas da ginástica.

Nos primeiros dias, o Brasil já havia conquistado o ouro por equipes masculinas; o bronze por equipes femininas. Flávia Saraiva foi bronze no individual geral. No masculino, pela primeira vez na história dos Jogos Pan-americanos, a ginástica brasileira conquistou medalhas no individual geral masculino: ouro para Caio Souza e prata para o medalhista olímpico Arthur Nory, que obteve assim seu primeiro pódio pan-americano em provas individuais (ouro em Lima 2019 e prata em Toronto 2015, ambas por equipe).

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