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Lima 2019

Brasil é ouro no hipismo saltos em Lima e se classifica para os Jogos Tóquio 2020

Equipe formada por Pedro Veniss/Quabri de L’Isle, Eduardo Menezes/H5 Chaganus, Rodrigo Lambre/Chacciama e Marlon Zanotelli/Sirene de La Motte conquistou o hexa em Pan-americanos

Por Comitê Olímpico do Brasil

7 de ago, 2019 às 16:00 | 7 min de leitura

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A equipe brasileira de hipismo saltos formada por Pedro Veniss/Quabri de L’Isle, Eduardo Menezes/H5 Chaganus, Rodrigo Lambre/Chacciama e Marlon Zanotelli/Sirene de La Motte garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 nesta quarta-feira, dia 07, na Escola de Equitação do Exército de La Molina, ao alcançar a primeira colocação nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. O Brasil conquista, assim, o hexacampeonato nos saltos em Pans.

Com as 3 vagas do hipismo saltos, o Brasil chega a 25 vagas conquistadas no Peru, em seis modalidades (handebol, tênis, pentatlo moderno, hipismo adestramento, hipismo CCE e hipismo saltos). O hipismo alcançou as vagas nas três modalidades em disputa. Ao todo, o Brasil já tem 86 vagas garantidas em Tóquio 2020.

“Garantir a vaga era o nosso foco. Trabalhamos muito para poder conseguir atingir nosso objetivo. Então, temos que agradecer também aos atletas que nos classificaram para Lima no Sul-americano. É um processo longo, em que todos fizeram a sua parte e terminamos com a medalha para o nosso país”, disse Marlon Zanotelli.

“Eles deixaram o trabalho um pouco mais fácil para mim, tiraram a pressão um pouco. Mas acho que o primeiro, segundo e terceiro são tão importantes quanto fechar porque também somam pontos. Muito feliz pela conquista do ouro que não vinha para o Brasil desde o Pan do Rio em 2007”, disse Pedro Veniss, responsável por fechar e zerar o percurso.

"O Brasil tem muitos outros cavaleiros de alto nível além dos quatro que competiram hoje. No trabalho realizado ao longo do ano, uma dezena de atletas entenderam o trabalho e poderiam estar aqui, o que me deixou muito confortável para essa disputa de hoje", disse Philippe Guerdat, técnico da equipe.

Treze países concorreram por equipes, com as três primeiras garantindo vaga de seus países em Tóquio 2020. Os Estados Unidos, ouro no Mundial 2018, e bronze em Lima, já estavam qualificados para as Olimpíadas, o que abriu mais vaga olímpica com a equipe americana no pódio. Além do Brasil, se classificaram para Tóquio as equipes do México, prata em Lima, e do Canadá, quarta colocada.

O desafio pela vaga começou na terça-feira, com a primeira qualificativa por equipe e individual, com obstáculos a 1,50m. O Brasil encerrou o primeiro dia na segunda colocação. Nesta quarta-feira, 7, com obstáculos a 1,60m, quando foi o pódio por equipe, além da realização da 2ª e 3ª qualificativas para a disputa individual, o Brasil assumiu a liderança. Na sexta, dia 9, acontece ainda a final individual, com obstáculos a 1,60m.

Os 3 melhores de cada país entre os 35 primeiros foram para a final individual desta sexta. E o Brasil também esteve entre os melhores. Pedro Veniss com Quabri de L’Isle com 2.06 pontos perdidos. Rodrigo Lambre e Chacciama, que zeraram na última passagem, ficaram na terceira colocação. E Marlon Zanotelli, com Sirene de La Motte, avançou para a final como a quinta melhor nota de classificação. Eduardo Menezed e H5 Chaganus terminaram em 16º entre os 50 conjuntos que disputaram a competição de saltos nos Jogos Pan-americanos e ficaram fora da disputa por medalhas.

“Agora é manter o foco para a final, para buscar uma medalha também no individual porque temos boas chances”, completou Veniss.

Antes das três vagas do hipismo salto, o Brasil já tinha 83 vagas garantidas em Tóquio, sendo 22 delas conquistadas em Lima – 14 no handebol, João Menezes no tênis, Iêda Guimarães no pentatlo moderno, três no hipismo adestramento e três no hipismo CCE. Além dessas, são 18 vagas para a seleção feminina de futebol; uma para Ana Marcela Cunha na maratona aquática; 12 para a natação - 4x100m livre masculino, 4x200m livre masculino e 4x100m medley masculino; 12 para a seleção feminina de rugby sevens; seis na vela – duas na 49er FX, duas na Nacra 17, uma na Laser e uma na Finn; e 12 da seleção feminina de vôlei.

Histórico em Jogos Pan-americanos
Primeira modalidade do hipismo brasileiro a conquistar medalha no Pan, em 1959, o Salto soma agora 14 pódios nos Jogos, oito deles por equipe. O Time Brasil foi ouro cinco vezes: em 1967 e 1999 em Winnipeg, Canadá; em 1991, em Havana, Cuba; em 1995 em Mar Del Plata, Argentina; e em 2007 no Rio de Janeiro. Prata foram duas: em 1959 em Chicago, EUA; e em 2011, em Guadalajara, México. O único bronze da equipe foi conquistado em 2003, em Santo Domingo, República Dominicana.

Na disputa individual, das cinco medalhas conquistadas duas foram de prata e três de bronze. A primeira prata foi em 1999, em Winnipeg, com Nelson Pessoa Filho, o Neco, montando Gran Geste, e em 2007, no Rio de Janeiro, com o filho de Neco, Rodrigo Pessoa, montando Rufus. Dos três bronzes, dois foram conquistados por Vitor Alves Teixeira: em 1991, em Havana, montando Zurquis; e em 1999, em Winnipeg, com Jolly Boy. O terceiro bronze individual foi de Bernardo Resende Alves, com Bridgit, nos Jogos de Guadalajara 2011.

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