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Jogos Escolares

Goleiras e parceiras: troca de informações entre colegas é a marca da equipe do CESC (RJ) no handebol

Com anotações em caderno e conversas individuais nos intervalos, Yasmin e Nayara conquistam a medalha de prata

Por Comitê Olímpico do Brasil

21 de nov, 2019 às 06:35 | 2 min de leitura

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Uma cena chama a atenção no intervalo da semifinal de handebol feminino, categoria 15 a 17 anos, entre o Centro Educacional Suzano Costa/CESC (RJ) e o Colégio Gusch (RS). Enquanto o treinador da equipe carioca passa instruções às jogadoras de linha, as duas goleiras, Yasmin Fagundes e Nayara Anjos, conversam à parte do grupo. Com um caderninho, Nayara mostra para a companheira como saíram os gols do adversário e quais foram as falhas apresentadas pelo sistema defensivo do time.

Na segunda etapa, em um momento crítico da partida, a situação se inverte: Yasmin deixa a quadra e passa a observar a amiga, transmitindo suas impressões durante o tempo técnico. No fim, a troca de informações se mostra decisiva para o resultado positivo: 25 a 20 e vaga assegurada na decisão. 

“Essa troca é muito importante. As goleiras precisam ter uma conexão entre si, assim como confiança em sua defesa. Quem está do lado de fora precisa estar ligada, observando a outra, para a que estiver dentro de quadra receba as nossas instruções e agarre bem”, explica Nayara, 16 anos, que foi campeã dos Jogos Escolares da Juventude em 2017 e este ano, em Blumenau, repetiu o vice de 2018, ao perder a decisão para o Anglo Líder (PE) por 24 a 19.

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“Somos colegas no CESC há um ano e, às vezes, a goleira precisa sair um pouco de quadra, observar o jogo e depois conversar com a que entrou no jogo”, completa Yasmin, 15, estreante nos Jogos Escolares e que iniciou a semifinal como titular.

As duas começaram no handebol há aproximadamente cinco anos, mas em escolas diferentes. Enquanto Yasmin atuava pelo Colégio Santa Mônica, Nayara representava a Escola Miguel de Larreinaga, ambos no Rio de Janeiro.


Nayara, por sinal, atua de óculos e ainda convive com um problema no braço. Mas, segundo ela, nada que atrapalhe seu desempenho.

“Tenho o braço (esquerdo) torto, porque a escápula está fora do lugar. Isso aconteceu quando nasci, mas não dificulta em nada. Poderia até fazer cirurgia, mas prefiro não arriscar. E como não me incomoda, vou continuar assim”.

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

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