Hall da Fama do COB abre inscrição para seleção de 2021
Entidade lança edital com os detalhes do processo para a escolha dos ídolos do esporte nacionais que serão homenageados
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou, nesta quarta, 02, o edital que detalha o processo de seleção para a inclusão de novos integrantes no Hall da Fama da entidade (clique aqui e conheça o edital). As indicações dos candidatos podem ser feitas pelas Confederações Brasileiras Olímpicas através de um formulário eletrônico, disponível neste link e na página dos Projetos Especiais do IOB no site do COB até dia 15 de junho. Cada Confederação poderá indicar um nome, seja de atleta ou treinador em qualquer modalidade, enquanto o COB pode compor as sugestões com cinco indicações.
O Hall da Fama do COB, criado em 2018, tem o objetivo de exaltar, difundir e eternizar aqueles que fazem parte da história do Movimento Olímpico do país. Os novos integrantes se juntarão aos 24 homenageados (veja abaixo), entre atletas e treinadores de modalidades olímpicas.
“Reconhecer, valorizar e relembrar os feitos e glórias de ídolos do esporte do país é essencial para manter viva a nossa história olímpica. O Hall da Fama é uma iniciativa do COB, pretende eternizar aqueles que ajudaram a construir essa história e servir de inspiração para as próximas gerações”, afirma o Presidente do COB Paulo Wanderlei.
NOSSOS HOMENAGEADOS
Em sua primeira edição, em dezembro de 2018, o Hall da Fama homenageou durante o Prêmio Brasil Olímpico os seguintes atletas: Torben Grael (vela), maior medalhista olímpico do Brasil; a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia), primeiras brasileiras a ganharem medalhas de ouro nos Jogos; e o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, maior honraria do Movimento Olímpico.
No ano seguinte, em 2019, o Hall da Fama do COB ganhou mais dez ídolos: Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em Munique 1972; Hortência e Paula, campeãs mundiais de basquete em 1994 e prata em Atlanta 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo nos 800m em Los Angeles 1984 e prata nos 800m em Seul 1988; os já falecidos Guilherme Paraense (tiro esportivo), primeiro medalhista de ouro olímpico do Brasil na história dos Jogos Olímpicos (Antuérpia 1920); João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no atletismo; Maria Lenk (natação), primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932; Sylvio de Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936; e os treinadores de vôlei Bernardinho, bicampeão olímpico; e José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico.
Em 2020 foi a vez de mais heróis do esporte brasileiro serem laureados: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), bicampeão olímpico no salto triplo; Aída dos Santos (atletismo), quarto lugar no salto em altura em Tóquio 1964, melhor resultado individual de uma brasileira em Jogos Olímpicos até Pequim 2008; Aurélio Miguel (judô), campeão olímpico em Seul 1988 e bronze em Atlanta 1996; Bernard Rajzman (vôlei), que integrou a Geração de Prata em Los Angeles 1984; Reinaldo Conrad (vela), duas vezes medalhista de bronze olímpico: Cidade do México 1968 e Montreal 1976; Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), 11 medalhas em Jogos Pan-americanos; Tetsuo Okamoto (natação); primeiro medalhista olímpico da natação brasileira: bronze nos 1.500m livre, em Helsinque 1952; Wlamir Marques (basquete), bicampeão mundial (1959 e 1963) e bronze nos Jogos de Roma 1960 e Tóquio 1964; além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos), que disputou os Jogos Olímpicos cinco vezes como atleta e comandou a equipe brasileira nas conquistas do bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000; e Mário Jorge Lobo Zagallo, bronze em Atlanta 1996 e único profissional a ter participado de quatro das cinco campanhas vitoriosas do Brasil em Copas do Mundo.