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Assunção 2022

Laboratório Olímpico coleta dados da seleção brasileira de boxe às vésperas dos Jogos Sul-americanos Assunção 2022

Equipe do COB foi até São Paulo para análises fisiológicas dos atletas na reta final de preparação para a competição continental

Por Comitê Olímpico do Brasil

29 de set, 2022 às 07:00 | 3 min de leitura

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Equipe olímpica permanente de boxe recebeu avaliações do Laboratório Olímpico em São Paulo. Foto: CBBoxe

Em mais uma ação visando ao preparo completo dos atletas do Time Brasil, o Laboratório Olímpico “saiu” do Rio de Janeiro, sede do Comitê Olímpico do Brasil, e foi até Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, para uma série de avaliações da seleção brasileira de boxe. A ação, fundamentada em coletas para análises bioquímicas dos atletas, fez parte da reta final de preparação da equipe para a disputa dos Jogos Sul-americanos Assunção 2022

Na prática, uma estrutura para coleta dos atletas foi montada no Centro de Treinamento da seleção brasileira permanente de boxe, espaço organizado pela Confederação Brasileira de Boxe na capital paulista. Ao todo, os 12 atletas das categorias masculina e feminina que vão compor o Time Brasil em Assunção foram avaliados durante diversas ações, como na pesagem, no combate e no período de recuperação.

Dentre os nomes destacam-se o medalhista olímpico de bronze Abner Teixeira (categoria acima de 91kg), o vice-campeão mundial e campeão olímpico da juventude Keno Marley (categoria até 91kg), o medalhista de bronze dos jogos olímpicos da juventude Luiz Gabriel Oliveira (categoria até 57kg) e a medalhista de bronze no mundial Caroline “Naka” Almeida (categoria até 52kg).

“Hoje o alto rendimento não consegue passar alheio a esse tipo de avaliação, e sem essa parceria com o COB seria muito difícil realizarmos. Essa disponibilidade do COB de fornecer os meios para a gente poder realizar esse nível de avaliação de primeiro mundo é fundamental para buscarmos a melhor forma dos atletas e a melhor preparação, principalmente às vésperas de uma competição importante como os Jogos Sul-americanos”, ressaltou o presidente da CBBoxe, Marcos Brito.  

Atletas da seleção brasileira de boxe são avaliados no CT, em São Paulo. Foto: CBBoxe

O principal objetivo da equipe do Laboratório Olímpico é avaliar o nível de fadiga e recuperação dos atletas com a análise de alguns marcadores bioquímicos, como o sangue e a urina.

"Com essas informações é possível, por exemplo, contribuir de forma mais eficiente na prescrição do treinamento e acompanhar a evolução de cada atleta", disse Kenji Saito, diretor de desenvolvimento e ciências do esporte do COB.

De acordo com o técnico da seleção brasileira de boxe permanente, Mateus Alves, esses dados coletados indicam a composição física e fisiológica dos atletas, a exemplo de índices de glicemia e lactato, e apontam o nível de preparação em que eles se encontram naquele determinado momento. Além disso, segundo ele, esse mapeamento pode auxiliar nas interpretações de possíveis déficits dos atletas, que podem ser aperfeiçoados antes deles entrarem no ringue.

“A união entre a ciência aplicada e a prática é, sem dúvida, um fator preponderante na preparação da nossa equipe visando aos Jogos Sul-americanos e demais eventos neste ciclo até Paris 2024. São exames fundamentais que realizamos em algumas etapas específicas do ano, sempre com a intenção de termos o máximo de dados fisiológicos dos atletas. O objetivo é termos o rendimento máximo deles para um evento alvo, no caso deste ano os Jogos Sul-Americanos”, explicou Mateus. 

Atletas posam ao lado da equipe do Laboratório Olímpico. Foto: CBBoxe

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