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Jogos Olímpicos - A melhor coisa do mundo

Por Alberto Murray

Por Comitê Olímpico do Brasil

17 de mai, 2019 às 15:15 | 7 min de leitura

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Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 serão a décima terceira Olimpíada que assisto presencialmente. Tive o privilégio de nascer em uma família de atletas, em que aprendi que os valores Olímpicos são uma das coisas mais importantes que a humanidade já produziu. Meu avô, Sylvio de Magalhães Padilha, foi um grande atleta e dirigente Olímpico. Com ele aprendi a praticar e gostar de esporte, compreendê-lo como um elemento essencial da vida. 

Meus primeiros Jogos Olímpicos foram em Munique, em 1972, com seis anos. Ficou marcado em minha memória o terrível atentado havido contra os atletas de Israel. Mas, também, aprendi que nem mesmo os mais cruéis atos promovidos contra o ser humano podem parar o avanço do Movimento Olímpico. É por meio do Olimpismo que os povos se entendem e podem construir a paz. Munique foi um marco na história dos Jogos Olímpicos, pois a partir dali a segurança passou a ser um item primordial na organização da competição.

Para quem gosta de esporte, não existe emoção maior do que estar presente em Jogos Olímpicos. A vibração nas ruas, nos locais de competição, o encontro com pessoas de todos os cantos do planeta, a troca de pins, novas amizades, o congraçamento, sem contar a possibilidade de ver de perto os grandes heróis, atletas, que são a razão de tudo isso existir, são uma sensação única, contagiante. 

Os Jogos olímpicos são a festa máxima do esporte mundial, de onde somos capazes de, observando os atletas, aprender muitas coisas para nossas vidas. Aprendemos que em uma disputa, nem sempre o mais importante é vencer; que vencer nem sempre é chegar na frente, mas que a auto superação de nossos limites já significa uma grande vitória; ensina-nos a respeitar nossos adversários; a ter garra e perseverança; sermos tolerantes com nossos companheiros; aprendemos, sobretudo, a manter o ânimo sereno e equilibrado em qualquer circunstância. Ser atleta não é somente fortalecer seus músculos em virtude da prática do desporto, mas, sim, compreender todos os fatores que envolvem sua atividade e ter o Olimpismo como uma filosofia de vida para construir um mundo melhor.

Estar presente aos Jogos Olímpicos, mesmo como expectador é vivenciar tudo isso de bom que somente o esporte pode proporcionar. Melhor ainda quando isso é feito por um atleta do seu país. Você se sente parte daquele grande feito e vibra tanto quanto o atleta.

Por isso que incentivo a todos os brasileiros que gostam de esporte que estejam em Tóquio 2020, acompanhando o TIME BRASIL e a nata esportiva do mundo todo. Insisto que não há nada igual aos Jogos Olímpicos. Será uma experiência única que, certamente, você vai querer repetir a cada quatro anos.

Alberto Murray Neto é presidente do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil. 

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