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Lausanne 2020

Lausanne 2020: Há um ano, o Time Brasil vivia ‘experiência indescritível’ na neve e no gelo

Terceira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno contou com número recorde de atletas brasileiros e participações em modalidades

Por Comitê Olímpico do Brasil

8 de jan, 2021 às 16:38 | 5 min de leitura

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No dia 9 de janeiro de 2020, o Time Brasil iniciava sua participação histórica na terceira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno em Lausanne (Suíça). Na competição que reuniu 1.872 atletas, de 14 a 18 anos, a delegação brasileira quebrou recordes nacionais e jovens promessas do esporte vivenciaram sua primeira experiência olímpica. Foi o caso do capitão da equipe mista de curling, Vitor Mello.

“Foi uma experiência indescritível. Aprendi muito em termos de dedicação e motivação, não só em relação ao esporte, mas para a minha vida. Além de terem sido meus primeiros Jogos Olímpicos, foi também a minha primeira competição internacional. Entendi o peso que é representar o meu país. Estar com os outros atletas me ensinou bastante de trabalho em equipe, liderança, respeito. A convivência da equipe foi excelente. Nós mantivemos contato, nos encontramos nos treinos, apesar da pandemia. Lausanne me deu mais motivos para seguir a minha carreira”, disse Mello, que treina no Canadá.

Participação do Time Brasil em Lausanne 2020

O Time Brasil contou com 12 atletas em seis modalidades - em Lillehammer 2016 foram dez, de cinco modalidades - e o país ainda teve bons desempenhos no snowboard cross, no esqui cross-country e no curling, além da estreia no biatlo em Jogos Olímpicos da Juventude. A estrutura oferecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) aos atletas também foi a maior em uma edição do evento. Ao todo, 18 profissionais trabalharam na Missão desde 3 de janeiro para deixar tudo pronto para os atletas.

O esqui cross-country, modalidade em que o Brasil já tem uma tradição de participação em grandes eventos, bateu diversas marcas em Lausanne 2020. Foram quatro participantes – Manex Silva, Rhaick Bomfim, Taynara da Silva e Eduarda Ribera –, com a primeira participação feminina. Mesmo competindo contra atletas de países tradicionais na neve, como Argentina e Chile, o Brasil teve o melhor resultado de um país sul-americano nas provas da modalidade: Top 40 de Manex Silva na prova de Sprint com 347,26 pontos FIS

Taynara da Silva ainda foi responsável pela estreia do Brasil no biatlo feminino. Outra modalidade que participou pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude foi o snowboard cross, com Noah Bethônico. O atleta de 16 anos ficou na 11ª colocação, dois pontos abaixo da linha dos oito que avançavam à semifinal, e terminou com o melhor resultado da delegação brasileira em Lausanne.

No curling, o Brasil estabeleceu novas marcas com o time formado por Vitor Melo, Michael Velve, Gabriela Rogic Farias e Letícia Cid. Foi a primeira vez que a equipe mista marcou pontos em todos os jogos em uma competição internacional e ainda quebrou os recordes de pontos marcados em uma mesma partida, na derrota de 12 a 3 para Dinamarca, em que venceu dois ends. Ainda nos esportes de gelo, o Brasil foi o único país latino-americano a ter atletas disputando o bobsled e o skeleton, com Gustavo Ferreira, Larissa Cândido e Lucas Oliveira, que competiram em Saint Moritz.

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