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“Festival de Vitórias” é marca da ginástica rítmica brasileira em Sangalhos

Quarenta por cento da equipe é formada por ginastas que se chamam Vitória

Por Comitê Olímpico do Brasil

22 de jul, 2020 às 15:32 | 6 min de leitura

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Se existe algum nome sugestivo para atletas de alto rendimento, este nome é Vitória. E, neste quesito, a seleção de ginástica rítmica que participa da Missão Europa, em Sangalhos (Portugal), está bem servida. São quatro das dez jovens que integram o conjunto brasileiro: Vitória Guerra, Victoria Kamilly, Victoria Borges e Bárbara Vitória.

“É uma coincidência maravilhosa. Quase 50% da nossa equipe tem Vitória no nome. É um nome importante na seleção brasileira. Que a gente conquiste muitas vitórias”, brincou a treinadora Camila Ferezin.

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Destas, somente Vitória Guerra representou o Time Brasil nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. A mineira de 19 anos, que conquistou uma medalha de ouro e duas de bronze na competição, é uma das referências desta renovada seleção, que se destaca, antes de tudo, pelo comprometimento.

“É uma característica da maioria delas. Todas são muito dedicadas, perseverantes e boas de trabalhar. Elas realmente querem chegar à vitória, correr atrás de seus sonhos”, diz a comandante, que foi atleta do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Sydney 2000.

Outra semelhança entre elas, dessa vez envolvendo as Vitórias mais jovens, é que todas nasceram na Região Nordeste, algo que praticamente inexistia quando o centro de treinamento da seleção ficava em Curitiba (PR). Desde que a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) se mudou para Aracaju (SE), a presença de atletas de outras regiões do país, não apenas a Sul, se tornou uma constante. Victoria Kamilly e Victoria Borges são as primeiras sergipanas da seleção de ginástica rítmica, enquanto Bárbara Vitória, nascida no Recife (PE), mora em Maceió (AL). 

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Durante boa parte do ano, o quarteto fica concentrado em Aracaju. Acostumadas a treinarem e conviverem juntas diariamente, as ginastas passaram 17 semanas distantes por causa da Covid-19. Por isso, a Missão Europa marca também o reencontro das atletas.

“Esta é uma oportunidade incrível para nós. Foi um susto quando a pandemia começou e precisamos voltar para nossas casas. Imaginávamos que seria um mês, no máximo, e foi muito mais do que isso. Elas estão eufóricas, tenho que controlar um pouco essas Vitórias, porque elas estão muito felizes por estarem de novo no ginásio, em uma Missão do COB”, finaliza Ferezin.

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