Treinamento em nível olímpico também para a equipe médica do COB
Área médica do Comitê Olímpico do Brasil e Prevent Sports realizaram curso para atendimento de emergências médicas em campo
Treinamento intenso, para automatizar a prática com repetições constantes. Essas palavras, contidas em declarações dos treinadores de várias modalidades, fazem parte também da fundamentação do curso de emergências médicas em campo que a Área Médica do Comitê Olímpico do Brasil oferece, em parceria com a Prevent Sports, para a equipe de saúde do COB convocada para os Jogos Olímpicos de Tóquio. É um time de 40 profissionais, composto por médicos, fisioterapeutas, massoterapeutas, bioquímicos e preparadores físicos, que se reuniu neste sábado (22), no teatro do Instituto Tomie Ohtake, em Pinheiros.
“Vamos rever procedimentos e treinar a padronização de atendimento. É o treinamento de alto rendimento, com muita prática e repetição, que fará a diferença no nosso atendimento. O tempo conta muito para nós”, diz Álvaro Razuk, diretor-executivo responsável pela Prevent Sports.
O curso foi organizado de forma a preparar os profissionais para atender as emergências e urgências mais frequentes nos Jogos Olímpicos, segundo levantamento realizado na literatura em esportes de alto rendimento. Os temas selecionados são: uso do desfibrilador externo automático e compressão torácica, anafilaxia, concussão, crise convulsiva, síncope, pranchamento e imobilização.
Os procotolos que envolvem os cuidados para evitar o contágio com o vírus Sars-CoV-2 também foram abordados no curso.
Razuk considera que a expertise da Prevents Sports é fundamental. “Treinar está no nosso dia a dia. Estamos constantemente reciclando e aprimorando o atendimento in situ, em hospitais, salas de emergências, empregando manequins de alta fidelidade. Testamos constantemente fluxos e identificamos perigos latentes”.
Lançada neste ano, a Prevent Sports já deu mostras de sua competência: incumbida também do socorro médico na Stock Car Pro Series, removeu um piloto acidentado no autódromo de Interlagos em tempo recorde. Em apenas 20 minutos, Gaetano Di Mauro já estava num hospital localizado a 13km do circuito.
Razuk explica que uma das chaves do sucesso é a rigorosa observância dos protocolos. “Existe uma previsão para a localização de todos os equipamentos, como colar cervical e desfibrilador, por exemplo. Tudo deve ser testado e estar à mão para que o atendimento seja preciso”.
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