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Jogos Escolares

COB define modelo da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude

Adaptações no formato da maior competição estudantil do país se devem à pandemia do novo coronavírus

Por Comitê Olímpico do Brasil

8 de abr, 2020 às 13:04 | 7 min de leitura

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu o novo modelo da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude. Em virtude do avanço da pandemia causada pelo COVID-19, o evento ainda não teve a edição 2020 confirmada, porém as dimensões da maior competição esportiva estudantil do Brasil exigem que o COB siga trabalhando em seu planejamento. Caso ocorra, a etapa nacional terá dez (10) modalidades individuais previstas inicialmente. Excepcionalmente, os esportes coletivos (futsal, voleibol, basquete e handebol) e as novas modalidades que estavam previstas para integrar o programa (taekwondo e ginástica artística) não serão realizadas.

O COB definiu o mês de junho como limite para a decisão de realização da etapa nacional da competição, marcada inicialmente para novembro. Até lá, a entidade avaliará constantemente o cenário do avanço do novo coronavírus. As etapas regionais, utilizadas como processo seletivo das modalidades coletivas para a etapa nacional, foram canceladas em março.

“Todos os estados do Brasil estão concentrando seus esforços no combate ao novo coronavírus, prioridade de todos nós neste momento. Algumas secretarias estaduais, responsáveis pela realização dos processos seletivos, já estão sofrendo reduções orçamentárias que impactam diretamente seus projetos esportivos. Acreditamos que a diminuição do escopo para a fase nacional de 2020 é uma forma de nos adaptarmos ao cenário atual”, diz Kenji Saito, gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB.

Os Jogos Escolares da Juventude recebem anualmente mais de 7 mil alunos-atletas de todas as regiões do Brasil, além de treinadores, árbitros, oficiais e o Comitê Organizador, reunindo mais de 8 mil participantes, considerando as fases regionais (setembro) e a nacional (novembro).

“O impacto da realização dos Jogos Escolares nos estados é extremamente relevante para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Será muito positivo se essa redução orçamentária contribuir de alguma forma para, quando a pandemia estiver controlada e a vida voltar ao normal, os Jogos Escolares Estaduais continuarem acontecendo, inclusive nas modalidades que não farão parte do programa de 2020”, explica Kenji. “Porém, nossa função principal agora é avaliar constantemente todos os cenários, sem nunca deixar de pensar que a saúde de todos os envolvidos está em primeiro lugar”, completa o gerente.

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